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Sem-teto caminham até a prefeitura de São Bernardo para exigir moradia

Integrantes da ocupação Povo Sem Medo de São Bernardo do Campo fizeram uma passeada até à prefeitura para reivindicar que a gestão municipal atue como intermediadora junto à empresa dona do terreno ocupado; "O que estamos indo cobrar é que o prefeito tome um posicionamento, que não seja ficar defendendo despejo, mas que seja um posicionamento de discutir a situação habitacional das famílias e ajudar a construir uma solução em que as pessoas tenham moradia", disse o coordenador nacional do MTST, Guilherme Boulous; ocupação Povo Sem Medo começou com 500 famílias, no último dia 2; hoje são mais de 6 mil famílias cadastradas; são pessoas que moravam em áreas de risco ou, simplesmente, que não têm condições de pagar um aluguel

Integrantes da ocupação Povo Sem Medo de São Bernardo do Campo fizeram uma passeada até à prefeitura para reivindicar que a gestão municipal atue como intermediadora junto à empresa dona do terreno ocupado; "O que estamos indo cobrar é que o prefeito tome um posicionamento, que não seja ficar defendendo despejo, mas que seja um posicionamento de discutir a situação habitacional das famílias e ajudar a construir uma solução em que as pessoas tenham moradia", disse o coordenador nacional do MTST, Guilherme Boulous; ocupação Povo Sem Medo começou com 500 famílias, no último dia 2; hoje são mais de 6 mil famílias cadastradas; são pessoas que moravam em áreas de risco ou, simplesmente, que não têm condições de pagar um aluguel (Foto: Aquiles Lins)
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Rede Brasil Atual - Integrantes da ocupação Povo Sem Medo de São Bernardo do Campo fizeram nesta quarta-feira (13) uma passeada até à prefeitura para reivindicar que a gestão municipal atue como intermediadora junto à empresa dona do terreno ocupado. Eles exigem que ao menos uma parte do terreno de 60 mil metros quadrados – e sem uso há 40 anos – seja destinada à moradia social.

Uma comissão do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) foi recebida pelo prefeito Orlando Morando (PSDB), que ressaltou que a gestão municipal tem atualmente 1.980 cadastradas que recebem auxílio aluguel. O MTST espera aprofundar o diálogo.

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"O que estamos indo cobrar é que o prefeito tome um posicionamento, que não seja ficar defendendo despejo, mas que seja um posicionamento de discutir a situação habitacional das famílias e ajudar a construir uma solução em que as pessoas tenham moradia", disse o coordenador nacional do MTST, Guilherme Boulous.

São Bernardo é o município da região do ABC, na grande São Paulo, que registra o maior déficit habitacional, com 90 mil famílias sem moradia. Em toda a região, são 230 mil famílias sem teto.

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A ocupação Povo Sem Medo começou com 500 famílias, no último dia 2. Hoje são mais de 6 mil famílias cadastradas. São pessoas que moravam em áreas de risco ou, simplesmente, que não têm condições de pagar um aluguel.

"A gente dorme nos barracos. A gente tem toda uma estrutura de limpeza e organização para que não vire bagunça, que é o que todo mundo pensa que é, e, na verdade, não é", conta Marcela Fernanda, que está desempregada.

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"A gente se organiza. A gente tem cozinhas coletivas aonde todo mundo possa se alimentar. É água trazida nas costas. A gente se vira como pode, mas a solidariedade aqui reina", afirma Maria das Dores, uma das coordenadoras da ocupação.

 

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