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Servidores federais se mobilizam contra reformas de Temer

Representando pelo menos dez categorias, servidores federais de Goiás se uniram para formar a Frente dos Servidores Federais (FSF-GO), com o objetivo de reivindicar por melhorias na carreira e protestar contra práticas e decisões do governo Michel Temer; a ideia, segundo o grupo, é alertar para os riscos e prejuízos que os cidadãos brasileiros poderão enfrentar com as reformas e cortes; diante da atual situação do serviço público e da falta de estrutura, a FSF-GO vai promover encontro na capital goiana com a presença de parlamentares que representam o Estado na Câmara federal; o café com parlamentares será realizado no próximo dia 16 de outubro, às 8h30, no Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais, no Jardim Goiás

Representando pelo menos dez categorias, servidores federais de Goiás se uniram para formar a Frente dos Servidores Federais (FSF-GO), com o objetivo de reivindicar por melhorias na carreira e protestar contra práticas e decisões do governo Michel Temer; a ideia, segundo o grupo, é alertar para os riscos e prejuízos que os cidadãos brasileiros poderão enfrentar com as reformas e cortes; diante da atual situação do serviço público e da falta de estrutura, a FSF-GO vai promover encontro na capital goiana com a presença de parlamentares que representam o Estado na Câmara federal; o café com parlamentares será realizado no próximo dia 16 de outubro, às 8h30, no Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais, no Jardim Goiás (Foto: José Barbacena)
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Goiás 247 - Representando pelo menos dez categorias, servidores federais de Goiás se uniram para formar a Frente dos Servidores Federais (FSF-GO), com o objetivo de reivindicar por melhorias na carreira e protestar contra práticas e decisões do governo federal. A ideia, segundo o grupo, é alertar para os riscos e prejuízos que os cidadãos brasileiros poderão enfrentar com as reformas e cortes.

Diante da atual situação do serviço público e da falta de estrutura, a FSF-GO vai promover um encontro na capital goiana com a presença de parlamentares que representam o Estado na Câmara federal. O café com parlamentares será realizado no próximo dia 16 de outubro, às 8h30, no Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais, no Jardim Goiás. Todos os deputados federais goianos foram convidados e vários já confirmaram presença.

“Queremos garantir serviços públicos de qualidade. É isso que os cidadãos merecem. Vamos apresentar nossa real situação aos deputados, nossos representantes na Câmara federal”, afirma o presidente do SinPRF-GO, Paulo Afonso da Silva, que destaca que a FSF-GO não carrega bandeira partidária.

“Todos os órgãos públicos do executivo federal estão sofrendo com o baixo investimento e a não contratação de novos servidores. Isso afeta a atuação dessas instituições e impede que os serviços sejam prestados de forma eficaz”, completa Paulo, representante da FSF-GO.

No caso da PRF, segundo o presidente do Sindicato goiano, a categoria fica impossibilitada de, por exemplo, combater o tráfico de armas e drogas ou atuar para diminuir os acidentes de trânsito. “E não é só a PRF. A Polícia Federal diminui as operações no combate à corrupção, a Receita Federal deixa de fiscalizar os grandes sonegadores, os auditores fiscais do trabalho deixam de agir nas mais variadas áreas de sua competência, como trabalho escravo, trabalho infantil. As Universidades Federais interrompem seus projetos. Enfim, todos os órgãos públicos são prejudicados”, alertou.

“O governo federal está sucateando os órgãos públicos e retirando os direitos dos servidores concursados para terem mais controle sobre essas instituições e perpetuar o desmando sobre a coisa pública, fomentando a corrupção, nepotismo e muito mais. Tratam como se os recursos do erário público lhes pertencessem e não ao povo que paga seus impostos e necessitam de serviços públicos de qualidade”, completa Paulo.

Déficit na previdência

A FSF luta para esclarecer pontos divulgados pelo governo federal como verdade absoluta. Um desses tópicos é a questão da previdência. Os servidores alertam que, além da contribuição previdenciária paga pelo empregado e pelas empresas, há várias fontes de receita para a previdência social, como COFINS (sobre todos produtos e serviços), PIS, PASEP, CSLL-contribuição social sobre lucro líquido das empresas, percentual sobre a arrecadação das loterias, etc.

“Na falsa conta do governo só é contabilizada a contribuição previdenciária paga pelos trabalhadores e empresas. Eles não falam que retiram da previdência 30% de toda a arrecadação por meio da DRU- Desvinculação das Receitas da União. Para completar, todos os anos há um rombo de centenas de bilhões de reais pela sonegação, REFIS e incentivos fiscais”, conclui o presidente do SinPRF-GO ao completar que o fim da estabelidade para o servidor público, aprovado recentemente por uma comissão do Senado, também será colocada em pauta.

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