Piauí 247 - O secretário estadual de Administração de Previdência, Franzé Silva, afirmou que só cortar gastos e despesas não manterá o equilíbrio financeiro do Estado. De acordo com o titular da pasta, é preciso promover investimentos e aquecer a economia, incentivando a iniciativa privada. "Temos que trabalhar a economia para influenciar diretamente na nossa arrecadação", defendeu. O secretário disse que o Estado já cortou gastos além do limite e agora deve investir e incentivar a iniciativa privada a fazer o mesmo para gerar renda e fazer a economia girar. Segundo ele, o que tem mantido as finanças do Estado em dia são as medidas saneadoras que foram adotadas desde o inicio do mandato do governador Wellington Dias.
"Desde janeiro do ano passado que foram tomadas medidas no sentido de manter o equilíbrio financeiro. Conseguimos montar a realidade financeira do Estado e fizemos um levantamento da situação financeira e administrativa. Foi feito um cronograma das ações e realizamos um bom trabalho para articular a realidade do Estado em relatórios, com os pés no chão. Esse foi o diferencial, além da experiência do governador para tomar as medidas corretas", complementou. A entrevista foi concedida ao Diario do Povo do PI.
O secretário afirmou as medidas tomadas há dois anos estão fazendo o diferencial em 2016. "A organização administrativa e financeira é que nos mantém. Se tivéssemos errado antes, não estaríamos como estamos agora. O Estado de Roraima, por exemplo, anunciou que vai parcelar os salários dos servidores. Vão pagar 55% da folha e o restante dos 45% vai ficar para o próximo mês. Não queremos chegar a esse ponto", disse.
Franzé Silva disse que o Piauí não atrasou salário por conta da organização financeira. "Estamos trabalhando num cenário onde precisamos ver a economia ser reaquecida. Não é somente corta custos, que será a saída para o Estado. A medida não é só cortar despesas. Precisa de política de incentivos para a iniciativa privada, para promover a economia, gerando emprego e renda, fazendo circular dinheiro", sinalizou o secretário.