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STF decide extraditar ex-líder da máfia italiana

Foragido há mais de 30 anos, Pasquale Scotti, apontado como ex-líder da organização criminosa Camorra, foi preso em maio no Recife, onde vivia há anos com documentos falsos; atualmente ele está preso na Penitenciária da Papuda, em Brasília; a defesa de Scotti alegou no Supremo que ele sofria perseguição política na Itália e fugiu para o Brasil por temer ser executado

Foragido há mais de 30 anos, Pasquale Scotti, apontado como ex-líder da organização criminosa Camorra, foi preso em maio no Recife, onde vivia há anos com documentos falsos; atualmente ele está preso na Penitenciária da Papuda, em Brasília; a defesa de Scotti alegou no Supremo que ele sofria perseguição política na Itália e fugiu para o Brasil por temer ser executado (Foto: Gisele Federicce)
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André Richter - Repórter da Agência Brasil

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou hoje (20) a extradição para Itália de Pasquale Scotti, apontado como ex-líder da organização criminosa Camorra. Ele foi preso em maio, no Recife, em uma operação da Polícia Federal e da Interpol (Polícia Internacional).

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Pasquale está preso na Penitenciária da Papuda, no Distrito Federal, onde aguardava decisão da Corte.

Caberá a presidenta Dilma Rousseff homologar a extradição de Scotti para a Itália. Conforme a decisão, o governo italiano se comprometeu a aplicar pena máxima de 30 anos de prisão, como é previsto no Brasil. Também ficou definido que os dois primeiros anos de prisão na Itália serão cumpridos em regime de isolamento.

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O italiano é apontado como fundador da Nova Camorra Organizada – subgrupo criado após a prisão do principal chefe da Camorra, Raffaele Cutolo, em 1982. Em 2005, a Justiça condenou Scotti à prisão perpétua por crimes cometidos entre 1980 e 1983, entre os quais mais de 20 homicídios, porte ilegal de armas de fogo, extorsão, intimidação e ameaças.

Pasquale Scotti estava foragido desde 1984 e vivia no Recife há anos, com documentos falsos, em nome de Francisco de Castro Visconti.

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A defesa de Scotti alegou no Supremo que ele sofria perseguição política na Itália e fugiu para o Brasil por temer ser executado. Os argumentos não foram aceitos pelos ministros.

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