Trabalhadores da EBSERH entram em greve
Os trabalhadores da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) iniciaram ontem(20), greve por tempo indeterminado em todo o país. No Ceará, cerca de cem trabalhadores, que atuam no Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC) e na Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC), reuniram-se em frente ao complexo de saúde e debateram a pauta da Campanha Salarial
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Ceará247 - Os trabalhadores da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) iniciaram hoje, 20 de julho, greve por tempo indeterminado em todo o país. No Ceará, cerca de cem trabalhadores, que atuam no Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC) e na Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC), reuniram-se em frente ao complexo de saúde e lembraram a pauta da Campanha Salarial.
Estiveram presentes os dois coordenadores gerais do SINTSEF/CE, Adriano Duarte e Roberto Luque, bem como os coordenadores Lucy Mary Gomes Matos (comunicação), Luis Carlos Macêdo (Jurídico), Hélio Alves (Administração), Afonso Barbosa (Formação Política), Francisco Teles (Sindicalização), Lino Moreira e Maria Conceição (Aposentados e pensionistas).
A paralisação é nacional e já tem adesão de quase todos os estados e Distrito Federal neste primeiro dia de movimento. O objetivo central é lutar por um índice de reajuste de 10,36% no salário e benefícios, acompanhando o IPCA do período (mar 2015/fev 2016) no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) que está sendo negociado. A Ebserh oferece 8% no salário e 9% nos benefícios. Os empregados também buscam avanços nas cláusulas sociais do ACT. Desde que a Ebserh passou a gerenciar os hospitais federais ligados a universidades há vários ajustes que precisam ser feitos. Aqui no Ceará, por exemplo, os empregados destacam que a gestão da Maternidade Escola (MEAC) e do Hospital Universitário (HUWC) faz diferença entre os trabalhadores, o que não deveria ocorrer, já que ambos fazem parte de um complexo hospitalar único. “Outras questões de base administrativa poderiam ser resolvidas com facilidade se houvesse um interesse maior da empresa”, destaca a técnica de enfermagem Monalisa.
Confira abaixo a pauta dos empregados:
Pela assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2016-2017 com reais benefícios aos trabalhadores;
Reposição da inflação (10,36%) com ganho real;
Pelo auxílio-alimentação (10,36%) em pecúnia;
Regime de plantão de 12 x 36hs de trabalho diurnos;
Redução da jornada de trabalho para 30hs;
Revisão do plano de carreira, cargos e salários;
Implantação da previdência complementar;
Progressão e titulação;
Contra o Assédio Moral;
Por melhores condições de trabalho;
Contra a Reforma da Previdência;
Mais recursos para a saúde e educação;
Contra a privatização das estatais;
Em respeito ao Estado Democrático de Direito no Brasil.
Fonte: Sintsef
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