Transportes: Dilma aceita apenas ex-opositor
Segundo Nota da Folha, a presidente ainda não conseguiu acordo com o PR para o ministério; problema está se dando por causa dos nomes indicados pela cúpula republicana, que não atendem às expectativas da chefe da nação; Dilma teria simpatia apenas pela indicação do baiano César Borges, que atualmente é o vice-presidente de Governo do Banco do Brasil; César foi opositor ao governo federal por seis anos, na gestão do ex-presidente Lula, enquanto integrava as hostes do antigo PFL e teve como mentor político o falecido ACM
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Bahia 247
Ainda não se sabe o motivo, mas o fato é que o ex-senador e ex-governador da Bahia César Borges (PR), está com a moral nas alturas com a presidente Dilma Rousseff.
Segundo Nota da Folha, a presidente ainda não conseguiu acordo com o PR para acomodar o partido no Ministério dos Transportes. O problema está se dando por causa dos nomes indicados pelo partido, que não atendem às expectativas da chefe da nação.
De acordo com a publicação, o PR indicou recentemente os deputados Luciano Castro (RR) e Jaime Martins (MG), mas Dilma não aceita. A Folha diz que ela simpatia apenas pela indicação do baiano César Borges, que atualmente é o vice-presidente de Governo do Banco do Brasil.
Mas a negociação trava justamente aí, porque a cúpula nacional do PR não aceita César, que dirige o partido na Bahia, para o cargo.
Ainda de acordo com a publicação, Dilma chegou a avisar aos líderes do PR, por meio do ministro Aloizio Mercadante (Educação), que aceitem o baiano na pasta ou tudo fica do mesmo jeito.
Como dito acima, é estranho, mas o baiano está mesmo agradando o governo. Nota da Coluna Painel, também na Folha, na semana passada, dizia que ele está recebendo elogios diretos do Palácio da Alvorada por sua atuação no BB.
César Borges deve estar mesmo fazendo um bom trabalho, afinal, não é sem mais nem menos que se consegue admiração de um governo ao qual tanto se opôs. Ele era homem de confiança do também ex-governador e ex-senador Antônio Carlos Magalhães na época do antigo PFL, hoje DEM.
Em 2010, César integrou a chapa majoritária da oposição ao governo do Estado contra Jaques Wagner. O cabeça da chapa era Geddel Vieira Lima (PMDB) e César tentou renovar o mandato de senador. Ambos saíram derrotados.
Dois anos depois, no pleito de outubro último, porém, o republicano marchou com o petista Nelson Pelegrino na disputa pela prefeitura de Salvador, da qual o neto de seu mentor político saiu vitorioso.
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