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Tucanos negociam recuo na delação de Delcídio contra Aécio

Segundo reportagem do Estadão, estratégia autorizada pelo presidente do PSDB, Aécio Neves, é que, em comissão, ex-líder do governo Delcídio Amaral (sem partido-MS) volte atrás das afirmações feitas em delação premiada contra o senador e faça acusações públicas contra a presidente Dilma Rousseff às vésperas da votação do afastamento dela pelo Senado; na delação, Delcídio acusou Aécio de ter recebido propina no esquema de corrupção em Furnas

Segundo reportagem do Estadão, estratégia autorizada pelo presidente do PSDB, Aécio Neves, é que, em comissão, ex-líder do governo Delcídio Amaral (sem partido-MS) volte atrás das afirmações feitas em delação premiada contra o senador e faça acusações públicas contra a presidente Dilma Rousseff às vésperas da votação do afastamento dela pelo Senado; na delação, Delcídio acusou Aécio de ter recebido propina no esquema de corrupção em Furnas (Foto: Roberta Namour)
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247 – Deputados tucanos estariam armando uma manobrar para livrar o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), das acusações do ex-líder do governo no Senado Delcídio Amaral (sem partido-MS).

Segundo reportagem de Isabela Bonfim e Ricardo Brito, a oposição quer convocar Delcídio ao Conselho de Ética da Casa para confrontá-lo publicamente em relação às acusações que o parlamentar fez sobre o líder tucano. A conversa nos bastidores entre membros do PSDB e pessoas ligadas a Delcídio, porém, é que o ex-líder do governo recue no colegiado das afirmações feitas por ele em delação premiada contra Aécio e, se possível, aproveitar para que ele faça acusações públicas contra a presidente Dilma Rousseff às vésperas da votação do afastamento dela pelo Senado.

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De acordo com a matéria, o jogo virou quando o líder do PSDB, Cássio Cunha Lima (PB), entrou na reunião para se posicionar a favor de que Delcídio fosse ouvido.

“Ele pode faltar quantas vezes for, não lhe pode ser negado o direito de defesa e de se manifestar”, defendeu Cássio. “A manifestação de Cássio causou um efeito manada no restante do conselho. Até mesmo os senadores mais favoráveis à cassação de Delcídio, como Lasier Martins (PDT-RS), recuaram da tentativa de recusar ouvi-lo e resolveram dar mais prazo ao senador”, diz trecho do texto.

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Na delação, Delcídio acusou Aécio de ter recebido propina no esquema de corrupção em Furnas. "Questionado ao depoente quem teria recebido valores de Furnas, o depoente disse que não sabe precisar, mas sabe que Dimas [Toledo, ex-presidente de Furnas] operacionalizava pagamentos e um dos beneficiários dos valores ilícitos sem dúvida foi Aécio Neves", diz trecho da delação.

Delcídio declarou ainda que Dimas Toledo tem "vínculo muito forte" com Aécio e que sua indicação para o cargo teria partido do tucano, junto ao PP, durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. A revelação confirma o que já foi delatado pelo doleiro Alberto Youssef - de que Aécio indicou Dimas e que recebia propina de Furnas. No entanto, nenhum inquérito foi aberto para apurar o caso.

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