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Vagner Freitas é reeleito presidente da CUT

A única chapa inscrita para a direção da CUT foi eleita por unanimidade nesta sexta-feira, 16, último dia do 12º Congresso Nacional da Central, realizado em São Paulo; a nova Direção da Executiva Nacional da entidade, que comandará a maior central do país nos próximos quatro anos tem Vagner Freitas, reeleito, na presidência, Carmen Foro, na vice, e Sérgio Nobre, na secretaria geral

A única chapa inscrita para a direção da CUT foi eleita por unanimidade nesta sexta-feira, 16, último dia do 12º Congresso Nacional da Central, realizado em São Paulo; a nova Direção da Executiva Nacional da entidade, que comandará a maior central do país nos próximos quatro anos tem Vagner Freitas, reeleito, na presidência, Carmen Foro, na vice, e Sérgio Nobre, na secretaria geral (Foto: Valter Lima)
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247 - A única chapa inscrita para a direção da CUT foi eleita por unanimidade nesta sexta-feira, 16, último dia do 12º CONCUT - Congresso Nacional da CUT, realizado no Palácio das Convenções do Anhembi, em São Paulo. A nova Direção da Executiva Nacional da CUT, que comandará a maior central do Brasil nos próximos quatro anos tem Vagner Freitas, reeleito, na presidência, Carmen Foro, na vice, e Sérgio Nobre, na secretaria Geral.

Todos os dirigentes reforçaram a importância de se unir em um momento de conjuntura econômica e, principalmente, política adversa. Manifestaram apoio ao governo Dilma Rousseff, mas voltaram a cobrar mudanças.

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"A presidenta Dilma tem todo nosso apoio para continuar sua gestão, mas tem de mudar a sua política econômica, ou vamos mudá-la nas ruas", afirmou o presidente reeleito da CUT, Vagner Freitas. Ele também fez menção ao Poder Judiciário ("Não foi criado para fazer política, é para fazer justiça) e à mídia: "Não haverá democracia no Brasil enquanto não houver democratização dos meios de comunicação". No início do congresso, Freitas já havia dito que os trabalhadores "não devem e não vão pagar a conta" do ajuste.

A vice-presidenta reeleita, Carmen Foro, reforçou o objetivo de "derrubar" a política econômica. "Ou não haverá desenvolvimento, emprego, garantia de políticas públicas", acrescentou. Ela destacou a necessidade de realizar um "profundo trabalho" para aumentar a participação da juventude no movimento sindical.

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Por haver apenas uma chapa, fato incomum em congressos da CUT, não houve votação, mas apenas a apresentação dos dirigentes e aclamação. A definição dos nomes foi feita, inclusive, antes do congresso. As correntes internas da central enfatizaram a unidade.

"Essa chapa é produto de uma gestão de muita coerência e vontade de lutar", disse o agora ex-secretário de Políticas Sociais da central Expedito Solaney, que voltará a atuar na central em Pernambuco. Segundo ele, foi o "enfrentamento" que garantiu a autonomia da CUT. "Temos unidade de ação e clareza ideológica."

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"A classe trabalhadora tem lado, tem projeto político", afirmou Rosane Silva, que deixou a Secretaria da Mulher Trabalhadora. "Mas também vamos questionar o que está errado no projeto político que elegemos." Ela se emocionou ao lembrar a implementação da paridade de gênero na central – a direção da CUT passa, a partir de agora, a ter o mesmo número de homens e mulheres (22). "Estamos concretizando o sonho de todas nós, com as mulheres ocupando espaços de poder na central."

Presidente da Confederação Sindical Internacional e ex-presidente da CUT, João Felício, que deixa a executiva, fez questão de assinalar que a chapa eleita é formada por "companheiros de esquerda". "Temos lado na sociedade brasileira. Temos uma história de profunda relação com a nossa base. O dia em que a elite brasileira gostar de vocês (dirigindo-se aos delegados), se preocupem."

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Cobrança
O debate predominante durante o congresso foi como ampliar a articulação com os movimentos sociais, defender a democracia e cobrar alterações de rota na política econômica. O coro mais repetido pedia a saída do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, além do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ): "Eu quero a Dilma que eu elegi/ Fora Cunha e o ajuste do Levy".

"A Dilma derrotou o Aécio graças à CUT e aos movimentos sociais. Não foi nenhum marqueteiro mágico", disse, durante o congresso, o diretor da central Julio Turra. Por isso, a cobrança é para que a presidenta "aplique o programa vitorioso nas urnas".

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Parte dos movimentos sociais não concorda com o apoio irrestrito à presidenta. Essa divergência também foi apresentada durante os debates no congresso, no sentido de que o governo dê um "giro à esquerda".

A própria Dilma foi à abertura do congresso cutista, na última terça-feira (13), quando pediu apoio, falou em dificuldades, reafirmou compromisso com a área social e fez um discurso mais agressivo contra a oposição. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu Dilma, mas também criticou o ajuste. Lula deverá estar presente na festa de posse da nova direção, hoje à noite.

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