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Varejo baiano cresceu 1,4% em setembro

O comércio varejista baiano registrou crescimento de 1,4% em setembro deste ano, em comparação ao mesmo período de 2016; no varejo nacional as vendas cresceram em 6,4%, em relação à mesma base de comparação; na análise sazonal, a taxa do comércio varejista no estado baiano registrou variação negativa de 0,9%; o segmento de Móveis e eletrodomésticos ditou fortemente o ritmo de crescimento; esse comportamento se deve a uma combinação de fatores como base de comparação baixa, melhora na massa salarial, controle da inflação e redução da taxa de juros

O comércio varejista baiano registrou crescimento de 1,4% em setembro deste ano, em comparação ao mesmo período de 2016; no varejo nacional as vendas cresceram em 6,4%, em relação à mesma base de comparação; na análise sazonal, a taxa do comércio varejista no estado baiano registrou variação negativa de 0,9%; o segmento de Móveis e eletrodomésticos ditou fortemente o ritmo de crescimento; esse comportamento se deve a uma combinação de fatores como base de comparação baixa, melhora na massa salarial, controle da inflação e redução da taxa de juros (Foto: Romulo Faro)
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Bahia 247 - O comércio varejista baiano registrou um crescimento de 1,4% em setembro deste ano, em comparação ao mesmo período de 2016. No varejo nacional as vendas cresceram em 6,4%, em relação à mesma base de comparação. Na análise sazonal, a taxa do comércio varejista no estado baiano registrou variação negativa de 0,9%. Os dados foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), realizada em âmbito nacional, e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

Apesar da incerteza quanto à condução da atividade econômica no país ainda estar presente para a maioria dos brasileiros, os dados da Fundação Getulio Vargas referente ao Índice de Confiança do Consumidor (ICC) revelam que houve uma suave melhora nesse índice ao registrar crescimento de 1,4 ponto percentual em setembro, atingindo 82,3 pontos. Considerando os dados dessazonalizados, o comércio varejista continua registrando, na Bahia, queda nas vendas. O segmento de Móveis e eletrodomésticos ditou fortemente o ritmo de crescimento. Esse comportamento se deve a uma combinação de fatores como base de comparação baixa, melhora na massa salarial, controle da inflação e redução da taxa de juros.

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Análise de desempenho do varejo por ramo de atividade - Por atividade, os dados do comércio varejista do estado da Bahia, quando comparados a setembro de 2016, revelam que cinco dos oito segmentos que compõem o Indicador do Volume de Vendas registraram comportamento positivo. Listados pelo grau de magnitude das taxas em ordem decrescente, têm-se: Móveis e eletrodomésticos (47,1%); Livros, jornais, revistas e papelaria (42,4%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (21,0%); Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (14,4%); e Tecidos, vestuário e calçados (13,1%). Os segmentos de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, Combustíveis e lubrificantes, e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos registraram variações negativas de 13,6%, 8,2% e 5,2%, respectivamente. No que diz respeito aos subgrupos, verifica-se que registraram variação positiva os subgrupos de Móveis e Eletrodomésticos com taxas de 26,3% e 56,2%, respectivamente, enquanto Hipermercados e supermercados e apresentou queda de 13,3%.

Quanto aos segmentos que mais influenciaram o comportamento positivo das vendas na Bahia tem-se pelo segundo mês consecutivo: Móveis e eletrodomésticos e Outros artigos de uso pessoal e doméstico. Em contrapartida ao comportamento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo e Combustíveis e lubrificantes que influenciaram negativamente o setor no mês em questão.

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Em setembro, o comportamento de Móveis e eletrodomésticos foi determinante para o crescimento nas vendas do setor decorrentes, além da influência de uma base baixa de comparação, à redução da taxa de juros no crédito às pessoas físicas, e o impacto positivo da melhora observada no mercado de trabalho. O segmento de Outros artigos de uso pessoal e doméstico, que engloba segmentos como lojas de departamentos, ótica, joalheria, artigos esportivos, e brinquedos foi o segundo a exercer maior influência para o setor. Em razão de o grupo comercializar diversidades de artigos de menor valor agregado, as pessoas optam, em cenários incertos, a realizarem suas compras.

Contrapondo o comportamento registrado por esses segmentos, tem-se o segmento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo que pelo quarto mês consecutivo exerceu a maior contribuição negativa. Segmento de maior peso para o Indicador de Volume de Vendas, essa atividade vem registrando quedas consecutivas nas vendas desde maio de 2015. Muito provavelmente, essa queda se deve a mudança do comportamento do consumidor que está preferindo comprar em estabelecimentos de atacados, os quais não fazem parte da amostra da pesquisa, além de uma mudança de perfil dos consumidores ao optarem em realizar suas compras nos mercadinhos de bairro.

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O segmento de Combustíveis e lubrificantes exerceu, na Bahia, a segunda maior contribuição negativa para o setor do comércio. Esse comportamento se deve à oscilação no preço dos combustíveis, após o anúncio de aumento da tributação do governo federal sobre os combustíveis.

Comportamento do comércio varejista ampliado - O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo e mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, registrou, em setembro, crescimento nas vendas de 7,2%, em relação a igual mês do ano anterior. Nos últimos 12 meses, a retração no volume de negócios foi de 2,2%. O segmento de Veículos, motos, partes e peças registrou acréscimo nas vendas de 20,1% em relação a igual mês do ano anterior. Apresentando um crescimento de 1,3% nas vendas do segmento nos últimos 12 meses. Em relação ao segmento Material de Construção, as vendas no mês de setembro foram positivas em 17,5%, comparado ao mesmo mês do ano de 2016. O resultado desse mês para ambos segmentos é reflexo da inflação mais baixa e juros em queda.

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