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Vereadora do PSOL pede cassação de Fernando Holiday

Vereadora Sâmia Bomfim (PSOL-SP) entrou com uma ação pedindo a cassação do mandato do também vereador Fernando Holiday (DEM), depois que o número de seu celular foi divulgado pelo MBL, que tem Holiday como um de seus líderes, em grupos de direita com o objetivo de pressioná-la a apoiar o projeto "Escola sem partido"; "Passei todo o final de semana recebendo muitas mensagens com ofensas, ameaças, intimidações, calúnias, perseguição", relata Sâmia; assista

Vereadora Sâmia Bomfim (PSOL-SP) entrou com uma ação pedindo a cassação do mandato do também vereador Fernando Holiday (DEM), depois que o número de seu celular foi divulgado pelo MBL, que tem Holiday como um de seus líderes, em grupos de direita com o objetivo de pressioná-la a apoiar o projeto "Escola sem partido"; "Passei todo o final de semana recebendo muitas mensagens com ofensas, ameaças, intimidações, calúnias, perseguição", relata Sâmia; assista (Foto: Paulo Emílio)
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SP 247 - A vereadora paulistana Sâmia Bomfim (PSOL-SP) entrou com uma ação pedindo a cassação do mandato do também vereador Fernando Holiday (DEM-SP). Pedido de cassação veio na esteira da divulgação do número do telefone celular da vereadora em grupos de direita por parte do Movimento Brasil Livre (MBL), do qual Holiday é um dos coordenadores. Nos grupos, o MBL pedia que os simpatizantes do movimento ligassem para Sâmia como forma de pressioná-la a apoiar o projeto "Escola sem partido", "defendido pelo movimento, e retirar da pauta o projeto "Escola sem Censura", protocolado por ela na Casa Legislativa.

"[A discussão] acabou extrapolando o campo da política, o campo do debate e acabou se transformando em uma verdadeira perseguição. Vocês sabem que meu número de telefone foi divulgado em alguns grupos de Whatsapp, em grupos de ódio, de pessoas que gostam do Bolsonaro [deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ)], que odeiam a esquerda, enfim. Passei todo o final de semana recebendo muitas mensagens com ofensas, ameaças, intimidações, calúnias, perseguição", afirma.

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Foram aproximadamente 2 mil mensagens de todo o Brasil aparentemente motivadas por um meme, que elas viram circulando em alguns grupos de Whatsapp, assinado pelo MBL, e que dava meu número para que as pessoas me procurassem para me convencer contra a doutrinação nas escolas que supostamente defendo", disse.

"Entramos com o pedido de cassação e ontem (11) também fiz um boletim de ocorrência na Delegacia de Crimes Cibernéticos ", completou.

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Polêmica começou na semana passada, após o MBL divulgar o número de telefone das vereadoras Sâmia Bomfim e Isa Penna, ambas do PSOL, em redes sociais e grupos de WhatsApp para serem "convencidas" do projeto de lei "Escola Sem Partido. O deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL) protocolou pedido para que o Ministério Público de São Paulo (MPSP) e a Corregedoria da Câmara Municipal apurassem a conduta do vereador e líder do MBL Fernando Holiday, que iniciou uma rotina de "fiscalização" sobre casos de doutrinação ideológica nas escolas.

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