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Wagner aconselha Dilma a evitar embate em público com Cunha

Linha de frente na articulação política do Planalto, o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, não está vendo com bons olhos o embate entre o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e a presidente Dilma Rousseff via imprensa. Segundo publicação do jornal O Estado de São Paulo, Wagner telefonou nesta terça-feira (20) para Dilma, que está em viagem oficial na Finlândia, e pediu que ela 'não provocasse mais' o peemedebista, ao responder a perguntas dos jornalistas que acompanham sua viagem internacional

Linha de frente na articulação política do Planalto, o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, não está vendo com bons olhos o embate entre o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e a presidente Dilma Rousseff via imprensa. Segundo publicação do jornal O Estado de São Paulo, Wagner telefonou nesta terça-feira (20) para Dilma, que está em viagem oficial na Finlândia, e pediu que ela 'não provocasse mais' o peemedebista, ao responder a perguntas dos jornalistas que acompanham sua viagem internacional (Foto: Romulo Faro)
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Bahia 247 - Linha de frente na articulação política do Planalto, o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, não está vendo com bons olhos o embate entre o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e a presidente Dilma Rousseff via imprensa. Segundo publicação do jornal O Estado de São Paulo, Wagner telefonou nesta terça-feira (20) para Dilma, que está em viagem oficial na Finlândia, e pediu que ela 'não provocasse mais' o peemedebista, ao responder a perguntas dos jornalistas que acompanham sua viagem internacional.

O ministro alegou, conforme a publicação, que o ambiente político em Brasília estava muito tenso e disse que qualquer declaração poderia ser mal interpretada, aumentando ainda mais a temperatura da crise.

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Dilma teria respondido que não poderia deixar sem resposta a última declaração de Cunha, que disse que o governo é corrupto. Jaques Wagner teria concordado, mas pediu cuidado para que ela não caísse em "cascas de banana".

Na segunda-feira (19), o vice-presidente Michel Temer jantou com Cunha, no Palácio do Jaburu, e perguntou sobre a disposição dele em aceitar o pedido de impeachment apresentado pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior. O presidente da Câmara repetiu que não via fundamentos jurídicos para o afastamento de Dilma.

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No Palácio do Planalto, contudo, Cunha é chamado de "fera ferida" e ministros avaliam o seu comportamento como "imprevisível". Acusado pelo lobista Fernando Baiano de desviar recursos da Petrobras, o deputado não gostou de ver Dilma lamentar, no domingo, que "um brasileiro" tivesse o nome envolvido no escândalo das contas secretas na Suíça.

Cunha reclamou com Temer e até com Wagner do tom adotado por Dilma e, como resposta, acusou o governo de protagonizar "o maior escândalo de corrupção do mundo".

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A partir daí, seguiu-se um pingue-pongue de estocadas públicas. Mesmo dizendo ontem que não não comentaria "as palavras" do presidente da Câmara, Dilma fez questão de afirmar que seu governo não está envolvido em corrupção. "Não é o meu governo que está sendo acusado", reagiu ela. "As pessoas envolvidas estão presas, e não é a empresa Petrobrás que está envolvida no escândalo. São pessoas que praticaram corrupção." Irônico, Cunha rebateu: "Ué, eu não sabia que a Petrobras não era do governo."

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