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Wagner: ‘Democracia virou questão de conveniência no Brasil’

Presente ao congresso nacional do PT, em Brasília, o secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia, Jaques Wagner, falou sobre "os riscos que o País corre" por causa das "constantes ameças à democracia"; segundo ele, no Brasil não vigora um regime parlamentarista para trocar de presidente "de seis em seis meses" por causa de impopularidade; "Estamos brincando com coisas com as quais não podemos brincar. A briga política é fundamental para oxigenar a democracia, mas não pode asfixiar o País. Quando a democracia vira uma questão de conveniência, a gente está mal", disse Wagner

Jaques Wagner (Foto: Romulo Faro)
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Bahia 247 - Presente ao congresso nacional do PT, em Brasília, o secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia, Jaques Wagner, falou sobre "os riscos que o País corre" por causa das "constantes ameças à democracia".

Segundo ele, no Brasil não vigora um regime parlamentarista para trocar de presidente "de seis em seis meses" por causa da impopularidade do chefe de Estado. "Estamos brincando com coisas com as quais não podemos brincar. A briga política é fundamental para oxigenar a democracia, mas não pode asfixiar o País. Quando a democracia vira uma questão de conveniência, a gente está mal", disse Wagner.

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Para o ex-governador da Bahia, o critério para derrubar um presidente não pode ser "um corte moralista". Segundo ele, o pior cenário para o País é o de instabilidade e imprevisibilidade. "Como é que eu vou conversar com um investidor estrangeiro que pergunta quem vai ser o presidente daqui a 15 dias?", questionou.

Apesar disso, Wagner acredita que Temer não será derrubado rapidamente. "A gente está fazendo um monte de especulações, mas antes precisa combinar com os russos. Não sabemos o que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) vai decidir e um processo de impeachment é demorado".

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Diante da possibilidade de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) adiar o julgamento da chapa Dilma-Temer, marcado para o dia 6, Wagner fez um alerta ao tribunal. "A maior respondabilidade do tribunal hoje é decidir. Seja o que for", disse o ex-ministro que diz ser contra a cassação da chapa, pois isso implicaria na condenação de Dilma.

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