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“Eleição na França é uma lição para a esquerda mundial”, diz professor de Relações Internacionais

James Onnig comenta a divisão dos votos da esquerda, que ficou em terceiro com a candidatura de Mélenchon. Assista na TV 247

(Foto: Reuters | Reprodução)
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247 - O professor de Relações Internacionais da FACAMP James Onnig, em entrevista à TV 247, comentou as eleições presidenciais francesas. Emmanuel Macron e Marine Le Pen progrediram para o segundo turno, mas um dos fatos que mais chamou sua atenção foi a proximidade de Jean-Luc Mélenchon, que registrou apenas 1 p.p a menos que a candidata da extrema direita.

“É surpreendente isso, porque as pesquisas não falavam favoravelmente do Mélenchon”, disse o professor. 

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Segundo ele, se os candidatos progressistas tivessem se unido, o cenário hoje provavelmente seria outro. 

“O que estamos assistindo é uma lição para a esquerda mundial”, avaliou. “Em alguns países, é possível liquidar no primeiro turno”. 

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Ele avaliou as causas que levaram ao fracasso do Partido Socialista. Anne Hidalgo, candidata do tradicional partido, teve apenas 1,7% dos votos. 

“As pautas que a esquerda francesa vem perdendo são de décadas. Está muito ligado à segunda fase do governo Mitterrand, quando ele acaba se rendendo a mudanças na política econômica. Hollande também não conseguiu reavivar o eleitorado. Isso acabou gerando uma situação muito difícil para se recuperar a força que o Partido Socialista já teve”, disse. 

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