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Apesar do que Bolsonaro pensa, foi a democracia que arrumou o Chile

O jornalista Clóvis Rossi destaca que Eduardo Bolsonaro, filho do presidente eleito, que vem atuando como uma espécie de chanceler informal do Brasil, "acaba de voltar do Chile, com elogios ao que considera a melhor economia da América Latina. Tem razão. Só erra ao atribuir o sucesso chileno à ditadura do general Augusto Pinochet. Quem fez do Chile o que é foi a democracia"; "Se a ditadura tivesse sido de fato o sucesso como acreditam os Bolsonaros, Pinochet não teria perdido o plebiscito de 1988 sobre sua continuidade ou não. Tinha tudo na mão", afirma

Apesar do que Bolsonaro pensa, foi a democracia que arrumou o Chile (Foto: Reuters)
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247 - O jornalista Clóvis Rossi destaca que Eduardo Bolsonaro, filho do presidente eleito, que vem atuando como uma espécie de chanceler informal do Brasil, "acaba de voltar do Chile, com elogios ao que considera a melhor economia da América Latina. Tem razão. Só erra ao atribuir o sucesso chileno à ditadura do general Augusto Pinochet. Quem fez do Chile o que é foi a democracia", afirma Rossi em sua coluna no jornal Folha de S. Paulo.

O jornalista observa que "de 1973, ano do golpe que entronizou Pinochet, a 1988, ano do plebiscito que vetou sua continuidade, o Chile teve um crescimento interessante, de 54,7%. Mas, na democracia, a partir de 1990 e por um período equivalente, o crescimento foi mais do que o dobro (exatos 110%)".

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Acerca do desemprego, Rossi observa que ao longo da ditadura o índice "girou em torno de 18%, o triplo do que ocorria nos anos 1960 e "só voltou a patamares mais civilizados com a democracia. Em outubro deste ano, estava em 7,1%, menos da metade, portanto, dos trágicos índices do período Pinochet".

"Se a ditadura tivesse sido de fato o sucesso como acreditam os Bolsonaros, Pinochet não teria perdido o plebiscito de 1988 sobre sua continuidade ou não. Tinha tudo na mão: absoluto controle dos meios de comunicação, partidos proscritos, opositores perseguidos, mortos, presos ou exilados. Não obstante, 54,71% dos chilenos preferiram vetar o ditador", ressalta.

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Leia a íntegra da coluna no jornal Folha de S. Paulo.

 

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