Apoiadora do golpe, Globo teve queda de receita R$ 531 milhões em 2017
Balanço do Grupo Globo referente ao ano de 2017 mostra que o grupo de mídia da Família Marinho fez um péssimo negócio ao apoiar e incentivar o golpe parlamentar de 2016; pela primeira vez a TV Globo teve resultado operacional negativo; considerando o resultado consolidado (incluindo TV paga, internet e mídia impressa) a queda na receita foi de R$ 531 milhões, totalizando em 2017 uma receita líquida de R$ 15,332 bilhões contra R$ 14,801 bilhões em 2016; distribuição de dividendos aos acionistas em 2017 foi a menor registrada em mais de uma década; no ano passado, foram pagos R$ 116 milhões, contra R$ 2,53 bilhões no ano anterior
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247 - O balanço do Grupo Globo referente ao ano de 2017 mostra que o grupo de mídia da Família Marinho fez um péssimo negócio ao apoiar e incentivar o golpe parlamentar de 2016.
Segundo informações divulgadas pelo jornalista Samuel Possebon, do site Teletime, pela primeira vez a TV Globo teve resultado operacional negativo, numa combinação de queda de receitas que não foram acompanhadas por uma redução proporcional nos custos.
Em termos de receita, houve uma queda expressiva na controladora (TV Globo e operações de Internet), e também uma queda nas controladas (TV paga e mídia impressa).
A receita líquida da controladora foi de R$ 9,779 bilhões em 2017, contra R$ 10,247 bilhões em 2016. A queda, de 4,5%, se deve ao mercado publicitário, já que a receita líquida considera principalmente os resultados de vendas, publicidades e serviços. Ou seja, a Globo teve uma perda de R$ 468 milhões.
Considerando o resultado consolidado (incluindo TV paga e mídia impressa) a queda na receita foi um pouco maior, de R$ 531 milhões, totalizando em 2017 uma receita líquida de R$ 15,332 bilhões (contra R$ 14,801 bilhões em 2016, o que significa uma queda de 3,4%).
A distribuição de dividendos aos acionistas em 2017 foi a menor registrada em mais de uma década de acompanhamento dos balanços do grupo. No ano passado, foram pagos R$ 116 milhões, contra R$ 2,53 bilhões no ano anterior.
"Isso produziu um efeito importante no balanço: a retomada da trajetória de aumento do caixa, que passou de R$ 2,45 bilhões para R$ 2,97 bilhões, depois de uma expressiva queda em 2016. Ao que tudo indica, a Globo busca assegurar um colchão financeiro para enfrentar os próximos anos", diz Samuel Possebon.
Leia o texto na íntegra no Teletime.
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