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Atriz que reclamou ser descartada pela Globo faz campanha antivacina e milita em partido de extrema direita em Portugal

Na semana passada, Maria Vieira acusou a Globo de tê-la vetado por ser de direita

Maria Vieira (Foto: Reprodução/Facebook)
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247 - A atriz portuguesa Maria Vieira foi vetada pela Globo de participar dos primeiros capítulos de Travessia, nova novela de Gloria Perez e que vai substituir Pantanal no horário das nove. Ela chegou a ser sondada pelo diretor Mauro Mendonça Filho, mas foi vetada pela emissora. Além de não ter tomado a vacina contra a Covid-19, é filiada a um partido político e tem um cargo público, o que não é permitido para quem faz trabalhos na empresa.  A reportagem é do portal Notícias da TV.

Travessia terá gravações em Portugal a partir da próxima semana. Mauro Mendonça Filho pensou em Maria Vieira porque ambos trabalharam juntos em Negócio da China (2008), novela escrita por Miguel Falabella. Os trabalhos de Maria no Brasil foram somente em produções de Falabella. As outras foram a novela Aquele Beijo (2011) e a série Brasil a Bordo (2017). 

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Segundo apurou o Notícias da TV, Mauro Mendonça Filho fez apenas uma sondagem e conversa inicial com a atriz. Ela não chegou a ser contratada ou recebeu contato do DAA (Departamento de Desenvolvimento e Acompanhamento Artístico) da Globo. É esse setor que fecha diretamente trabalhos com artistas que trabalham nas produções de dramaturgia da empresa. 

Na semana passada, Maria Vieira acusou a Globo de tê-la vetado por ser de direita e defender o presidente Jair Bolsonaro (PL). No entanto, antes mesmo de seu nome ganhar forças nos bastidores, a atriz foi descartada. Descobriu-se que ela não tomou a vacina contra a Covid-19. Só trabalha na Globo quem já tomou o imunizante. Ela mesmo confirma que não se vacinou no texto postado em sua conta no Facebook. 

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No desabafo, ela diz que a atriz Elizangela, que chegou a ficar na UTI por conta de complicações causadas pela Covid-19, se prejudicou por também não ter tomado a vacina. Maria Vieira coleciona declarações negacionistas. Dias antes do post no Facebook, ela disse que a doença "não existe" em sua conta no Twitter.

"Soube que a minha colega e amiga brasileira, a atriz Elizangela, teria sido coagida a tomar a injeção contra a covidagem para poder integrar o elenco da mesma [emissora]. Tendo em conta que este tipo de decisões e ações ditatoriais são lamentáveis e absolutamente vergonhosas, não hesitei em trazer a público esse caso", disse a atriz no texto em que desabafou. 

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Atriz tem cargo público em Portugal

Mas o que mais pesou contra a participação de Maria Vieira foi sua questão política. Ela é membro do Chega!, partido de extrema-direita em Portugal que tem linha parecida com o bolsonarismo. Em 2020, participou ativamente da campanha para presidente junto com André Ventura, líder do Chega!.

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