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Bolsonaro cortará verba da mídia tradicional que o apoiou

O governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) deverá seguir os passos do presidente dos EUAs, Donald Trump, e privilegiar sites, blogs e ações nas redes sociais alinhados à extrema-direita, promovendo uma redução drástica na distribuição de verbas publicitárias; medida deverá afetar recursos direcionados à mídia tradicional, que apoiou a sua eleição; movimentação vai na direção contrária a feita por Michel Temer que, pouco após chegar ao poder por meio de um golpe parlamenta, cortou a verba publicitária dos veículos da mídia independente e não alinhada ao seu governo privilegiando os veículos que o apoiaram

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247 - O governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) deverá seguir os passos do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e privilegiar sites, blogs e ações nas redes sociais alinhados à extrema-direita, promovendo uma redução drástica na distribuição de verbas publicitárias que até então eram direcionadas ao veículos de comunicação tradicionais que, inclusive, apoiaram a sua eleição.

De acordo com o colunista Lauro Jardim, de O Globo, deverá haver "uma desidratação do montante hoje empregado para anúncios em jornais, revistas, TVs e rádios", mas "serão mantidos os patamares atuais para sites e será mantido ou ampliado o gasto com redes sociais". O governo Michel Temer também já havia promovido uma movimentação semelhante, mas em relação à mídia tradicional, logo após o golpe parlamentar que resultou no impeachment da presidente eleita Dilma Rousseff.

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Em junho de 2016, menos de três meses após chegar ao poder, Temer cortou a verba publicitária dos veículos da mídia independente e não alinhada ao seu governo sob a alegação de que o dinheiro público estaria sendo utilizado para abastecer blogs de opinião, o que contrariava o interesse público.

Ao mesmo tempo, as verbas publicitárias para os veículos tradicionais cresceram substancialmente. Somente com o grupo Globo, os gastos publicitários ao final do ano passado chegaram a R$ 52 milhões em 2017, sem considerar os gastos feitos pelas estatais, cujos dados permanecem sob sigilo. O aumento foi de 63% sobre o ano anterior, e de 77% sobre o exercício de 2015.

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Para comandar a Secretaria de Comunicação Social (Secom) ao longo de seu governo, Bolsonaro indicou o general da reserva Floriano Peixoto Vieira Neto. Entre suas atribuições estão a administração das relações com a mídia e revisão dos contratos de publicidade vigentes.

 

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