Boulos: pacote anticrime de Moro reforça 'esquadrões da morte'
O coordenador MTST, Guilherme Boulos, criticou as medidas adotadas pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro, para combater a criminalidade; no pacote, Moro concede aos policiais uma espécie "licença para matar"; para Boulos, "o pacote de Moro reforça sombrias aproximações entre o governo Bolsonaro e Duterte, das Filipinas, que é acusado de, no passado, ter liderado 'esquadrões da morte', semelhantes à milícia suspeita de matar Marielle Franco"
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247 - O coordenador do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, usou sua conta no Twitter para criticar as medidas adotadas pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro, para combater a criminalidade. No pacote, Moro concede aos policiais uma espécie "licença para matar", que considera legítima defesa a ação de matar para prevenir agressão quando em risco ou conflito armado ou quando há refém.
Boulos compara a ação do ministro com a ocorrida em outro país: "O pacote 'anticrime' de Moro reforça sombrias aproximações entre o governo Bolsonaro e Duterte, das Filipinas, que é acusado de, no passado, ter liderado 'esquadrões da morte', semelhantes à milícia suspeita de matar Marielle Franco e de ter ligações com a família de Bolsonaro".
O pacote "anticrime" de Moro reforça sombrias aproximações entre o governo Bolsonaro e Duterte, das Filipinas, que é acusado de, no passado, ter liderado “esquadrões da morte”, semelhantes à milícia suspeita de matar Marielle Franco e de ter ligações com a família de Bolsonaro.
— Guilherme Boulos (@GuilhermeBoulos) 11 de fevereiro de 2019
O coordenador do MTST acrescenta ainda que "depois que assumiu, Duterte iniciou uma sangrenta “guerra às drogas”, com mais de 15 mil mortos. Há relatos de usuários de drogas rendidos e executados sumariamente e de crianças despidas e submetidas a exame anal para procurar drogas".
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