CEO do Twitter acredita que Musk vai fechar a compra da rede social, apesar da suspensão do acordo
Parag Agrawal disse ainda que a rede de microblogs melhora como produto e negócio para seus clientes, parceiros e acionistas "independentemente da eventual propriedade da empresa"

RT - O CEO do Twitter, Parag Agrawal, disse na sexta-feira que espera que o acordo de aquisição da empresa com Elon Musk seja fechado, apesar da decisão do empresário americano de suspender temporariamente a compra.
Em um tweet, Agrawal falou sobre as mudanças na empresa, comentando sobre a decisão da empresa de demitir dois de seus principais executivos – o gerente geral de produtos de consumo Kayvon Beykpour; e o diretor de receitas e produtos da empresa, Bruce Falck – o que surpreendeu os internautas já que, escreveu ele, o Twitter “está sendo comprado de qualquer maneira”.
"A resposta curta é muito simples: enquanto eu acredito que o negócio vai fechar , devemos estar prontos para qualquer cenário e sempre fazer a coisa certa para o Twitter", explicou o CEO da rede social. "Sou responsável por administrar e operar o Twitter, e nosso trabalho é construir um Twitter mais forte a cada dia", acrescentou.
Agrawal especificou que o Twitter se aprimora como produto e negócio para seus clientes, parceiros e acionistas, " independentemente da eventual propriedade da empresa".
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADEPor outro lado, afirmou que a decisão da empresa de cortar custos se deve ao “macroambiente muito desafiador” que a rede social enfrenta atualmente. "Não usarei o acordo como desculpa para evitar tomar decisões importantes para a saúde da empresa, nem qualquer líder no Twitter", disse ele.
A suspensão da compra
Os comentários de Agrawal ocorrem horas depois que o fundador da Tesla e da SpaceX anunciou que a aquisição do Twitter "está temporariamente suspensa" aguardando "detalhes para apoiar os cálculos de que contas falsas ou 'spam' representam, de fato, menos de 5% dos usuários".
No entanto, várias horas depois, Musk reiterou seu compromisso de comprar a rede social, um acordo que equivale a cerca de US$ 44 bilhões, ou US$ 54,20 por ação.
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