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Clóvis Rossi critica blindagem da mídia a Temer

"Só mesmo o mais rematado tolo acreditaria que, com todos os outros políticos, a empreiteira cometeu uma agressão à honestidade e à ética, mas não com Temer, certo? No entanto, a maior parte do mundo político e empresarial se finge de tolo rematado, assobia e olha para o lado", diz o colunista Clóvis Rossi sobre a corrupção oceânica que cerca o governo de Michel Temer; jornalista chamou de "cinismo intolerável" o raciocínio que se ouve no sentido de "deixa o Temer pra lá, afinal ele mudou as expectativas e está fazendo ou tentando fazer as reformas"

"Só mesmo o mais rematado tolo acreditaria que, com todos os outros políticos, a empreiteira cometeu uma agressão à honestidade e à ética, mas não com Temer, certo? No entanto, a maior parte do mundo político e empresarial se finge de tolo rematado, assobia e olha para o lado", diz o colunista Clóvis Rossi sobre a corrupção oceânica que cerca o governo de Michel Temer; jornalista chamou de "cinismo intolerável" o raciocínio que se ouve no sentido de "deixa o Temer pra lá, afinal ele mudou as expectativas e está fazendo ou tentando fazer as reformas" (Foto: Aquiles Lins)
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247 - O colunista Clovis Rossi criticou neste domingo, 5, a blindagem em torno de Michel Temer no âmbito das delações da Odebrecht. Ele lembra que então presidente do PMDB, Temer admite que pediu contribuição de campanha a Marcelo Odebrecht, presidente da empreiteira atolada no maior esquema de corrupção jamais revelado neste país.

A empreiteira aceitou contribuir, conforme delações de Odebrecht e do ex-executivo Claudio Melo Filho. "Temer defende-se dizendo que a 'contribuição' foi legal, devidamente declarada e não parte de um esquema de propina e/ou caixa 2. Dá para acreditar? Claro que não, se se considerar nota oficial da Odebrecht, em que ela 'reconhece que participou de práticas impróprias em sua atividade empresarial. (...) Foi um grande erro, uma violação dos nossos próprios princípios, uma agressão a valores consagrados de honestidade e ética'", afirma.

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"Só mesmo o mais rematado tolo acreditaria que, com todos os outros políticos, a empreiteira cometeu uma agressão à honestidade e à ética, mas não com Temer, certo? No entanto, a maior parte do mundo político e empresarial se finge de tolo rematado, assobia e olha para o lado, em vez de armar o escândalo correspondente à revelação pública de uma inaceitável promiscuidade entre uma autoridade e uma empresa privada que faz negócios com o governo", afirma o jornalista. 

Clóvis Rossi chamou de "cinismo intolerável" o raciocínio que se ouve no sentido de "deixa o Temer pra lá, afinal ele mudou as expectativas e está fazendo ou tentando fazer as reformas".

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"Por enquanto, aliás, as expectativas que mudaram foram as do tal de mercado, assim como "reformas" é a palavra-muleta à qual se recorre sempre quando há uma crise qualquer. A grande reforma, na verdade, é a do sistema político, que, de resto, está em crise em boa parte do mundo. Essa, convenhamos, ninguém sabe bem como fazer, o que só acrescenta sombras ao nó em que vive a República", afirma. 

Leia na íntegra o artigo de Clóvis Rossi. 

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