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Crise espanta correspondentes estrangeiros do Brasil

Reportagem de Julia Michaels, no site da revista Piauí, mostra que a forte crise nacional também está afetando a mídia internacional que opera no Brasil. Muitos escritórios de grandes empresas de comunicação estão sendo fechados e os correspondentes indo embora. "A crise político-financeira e econômica fez com que os correspondentes passassem a ter dificuldade em captar a atenção sobre o Brasil. Tornou-se complicado escapar da cantilena do país quebrado, em crise, sem perspectiva de melhora", diz a matéria

Reportagem de Julia Michaels, no site da revista Piauí, mostra que a forte crise nacional também está afetando a mídia internacional que opera no Brasil. Muitos escritórios de grandes empresas de comunicação estão sendo fechados e os correspondentes indo embora. "A crise político-financeira e econômica fez com que os correspondentes passassem a ter dificuldade em captar a atenção sobre o Brasil. Tornou-se complicado escapar da cantilena do país quebrado, em crise, sem perspectiva de melhora", diz a matéria (Foto: José Barbacena)
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247 - Reportagem de Julia Michaels, no site da revista Piauí, mostra que a forte crise nacional também está afetando a mídia internacional que opera no Brasil. Muitos escritórios de grandes empresas de comunicação estão sendo fechados e os correspondentes indo embora. 

"Ao contrário do que se passou no escritório do NYT, que apenas trocou seu jornalista de país, a maioria dos veículos de imprensa internacionais está fechando as portas ou enxugando drasticamente seu quadro de funcionários no Brasil. A revoada dos repórteres estrangeiros começou em fevereiro, quando foi extinto o escritório do serviço de broadcasting BBC no Rio de Janeiro, que empregava seis pessoas. Metade da equipe foi demitida e os demais foram transferidos para São Paulo", diz o texto.

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Um dos exemplos da forte redução de quadros é o Wall Street Journal, que já chegou a ter dez jornalistas no brasil e hoje tem metade. 

"A crise político-financeira e econômica fez com que os correspondentes passassem a ter dificuldade em captar a atenção sobre o Brasil. Tornou-se complicado escapar da cantilena do país quebrado, em crise, sem perspectiva de melhora. Se por aqui o leitor comum pouco se interessa pelo assunto, o que dirá os lá de fora, para quem o Brasil derreteu – passando de uma idílica promessa de potência para mais uma metrópole disfuncional de um país em desenvolvimento", afirma a reportagem.

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“É triste”, afirmou Jon Watts, correspondente para a América Latina do jornal inglês The Guardian, que está de malas prontas para Londres. Ele nem mesmo sabe se dará as boas-vindas a um substituto ou se sua vaga será fechada por tempo indeterminado. “Há sempre uma redução geral depois dos Jogos Olímpicos em qualquer cidade”, explicou. Segundo ele, aconteceu o mesmo em Pequim em 2008, onde viveu por quase uma década. No Rio, porém, a onda parece quebrar mais forte. “Há um país que retrocede na política e na economia e perde importância no cenário mundial”, disse ele

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