'Cunha mandou dizer que fica. E amanhã o povo lhe dirá que saia'
"Como se esperava, disse que não há a menor possibilidade de renunciar ao comando da Câmara, que vê como o seu curral. Mandou dizer ao povo que fica. E, amanhã, por toda parte, o povo lhe dirá que saia", escreve o jornalista Fernando Brito, do Tijolaço, sobre as manifestações de movimentos sociais contra o golpe que estão marcadas para esta quarta-feira 16



Por Fernando Brito, do Tijolaço
Quem conhece Eduardo Cunha sabia que não ia dar outra.
Na primeira declaração à imprensa depois da operação de busca e apreensão em suas casas – a de Brasília e a do Rio – o (ainda) presidente da C afirmou que o governo tenta desviar o foco do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff e do escândalo da Petrobras com as ações da Polícia Federal contra ele e o PMDB.
Reclamou que "ninguém do PT que tenha o foro que eu tenho esteja sujeito a esse tipo de operação", claro que esquecendo a prisão, há duas semanas, de Delcídio Amaral.
E como se esperava, disse que não há a menor possibilidade de renunciar ao comando da Câmara, que vê como o seu curral.
Mandou dizer ao povo que fica.
E, amanhã, por toda parte, o povo lhe dirá que saia.
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