DCM: Janaína Paschoal simboliza a plutocracia predadora brasileira
Jornalista Paulo Nogueira criticou a atenção destinada pela mídia para a advogada Janaína Paschoal, durante a defesa no Senado do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff; segundo ele, no "Planeta Janaína", não é o povo que escolhe quem deve ficar ou não no poder. São eles, os senadores; para ele, Janaína Paschoa é um símbolo de uma plutocracia predadora, gananciosa, desonesta, responsável pela desigualdade social indecente que marca a região; "É uma desgraça que uma pessoa como ela tenha sido colocada numa posição-chave para a supressão, por um golpe, de 54 milhões de votos"
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247 - Jornalista Paulo Nogueira, do Diário do Centro do Mundo (DCM) criticou a atenção destinada pela mídia para a advogada Janaína Paschoal, durante a defesa no Senado do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, assinado por ela e pelos juristas Miguel Reale Junior e Hélio Bicudo.
"Num momento de autoempolgação, Janaína traiu sua confusão mental e seu antipetismo delirante. Ela disse aos senadores que, se eles não tirarem Dilma, teremos dezesseis anos de PT no poder. Ela completou essa frase dizendo que, ao contrário dos petistas, é 'democrata'", afirma Nogueira.
Segundo ele, no "Planeta Janaína", não é o povo que escolhe quem deve ficar ou não no poder. São eles, os senadores. "Como todo megalomaníaco, Janaína não se limita a falar do assunto que está em discussão. No Senado, ela deu um jeito de atacar a "ditadura" venezuelana", lembrou.
Janaína, conta Paulo Nogueira, mencionou em sua defesa do golpe, Leopoldo Lopez como uma vítima do governo venezuelano. "Ora, Lopez, um fanático de direita apoiado pelos Estados Unidos, incitou manifestações pela derrubada de Maduro das quais resultaram a morte de dezenas de pessoas. Lopez e Janaína pertencem a um mesmo grupo: o de extremistas de direita da América Latina dedicados a buscar por meios escusos o que não conseguem pelos votos populares. São símbolos de uma plutocracia predadora, gananciosa, desonesta – responsável pela desigualdade social indecente que marca a região", afirmou.
"É uma desgraça que uma pessoa como ela tenha sido colocada numa posição-chave para a supressão, por um golpe, de 54 milhões de votos".
Leia na íntegra o texto de Paulo Nogueira.
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