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Economist diz que Lava Jato morreu de "forma triste e silenciosa"

A revista britânica The Economist, uma das mais influentes publicações do Reino Unido, lamentou o fim da Lava Jato e cita os diálogos da Vaza Jato que revelaram o conluio de Sergio Moro. "O juiz das cruzadas em Curitiba, acabou não sendo imparcial"., destaca o artigo

(Foto: Reprodução)
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247 - A revista britânica The Economist lamentou em artigo o que chamou de morte "triste e silenciosa" o fim da operação Lava Jato, determinada pelo Ministério Público Federal e classificou como "uma vitória da velha política".

A revista destaca que "as revelações da força-tarefa do Ministério Público de Curitiba" levou milhões de brasileiros às ruas indignados em protestos que "contribuíram para o impeachment de uma presidente, Dilma Rousseff, em 2016".

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"Os promotores conseguiram penas de prisão para seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, e Marcelo Odebrecht, o nono homem mais rico do Brasil. Em 3 de fevereiro, a força-tarefa foi encerrada, quase em silêncio", afirma outro trecho do artigo.

Apesar de lamentar o fim da operação, a revista britânica aponta a parcialidade de Sergio Moro na condução do processo e cita os conteúdos dos diálogos revelados pelo The Intercept.

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"No entanto, no final, o impulso anticorrupção foi desfeito pela politização da justiça, de duas maneiras. Sergio Moro, o juiz das cruzadas em Curitiba, acabou não sendo imparcial. Ele condenou Lula a 12 anos por receber apartamento na praia. Só que Lula não possuía nem usava. Essa sentença foi mantida por um tribunal de recurso. Havia outros casos mais sólidos contra Lula. Mas com ele fora da corrida presidencial em 2018, Moro tornou-se ministro da Justiça no governo de Jair Bolsonaro, seu vencedor de extrema direita. Mensagens que vazaram mostraram que Moro treinou Deltan Dallagnol, o promotor principal em Curitiba, em violação ao procedimento", conclui o artigo.

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