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Editorial do Globo aponta custo econômico da crise política

Jornal dos irmãos Marinho destaca pesquisa do IBGE, que aponta um crescimento no número de desempregados em quase dois milhões de pessoas no ano passado, “como a face econômica e social do imbróglio político”; no último trimestre do ano passado, a taxa de desemprego chegou a 8,5%, contra 6,5% no mesmo período de 2014. Pelas médias anuais, o contingente de desocupados passou de 6,7 milhões de pessoas em 2014 para 8,6 milhões no ano passado, quase dois milhões de desempregados a mais

Jornal dos irmãos Marinho destaca pesquisa do IBGE, que aponta um crescimento no número de desempregados em quase dois milhões de pessoas no ano passado, “como a face econômica e social do imbróglio político”; no último trimestre do ano passado, a taxa de desemprego chegou a 8,5%, contra 6,5% no mesmo período de 2014. Pelas médias anuais, o contingente de desocupados passou de 6,7 milhões de pessoas em 2014 para 8,6 milhões no ano passado, quase dois milhões de desempregados a mais (Foto: Roberta Namour)
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247 – O editorial do Globo destaca pesquisa do IBGE, que aponta um crescimento no número de desempregados em quase dois milhões de pessoas no ano passado, “como a face econômica e social do imbróglio político”.

No último trimestre do ano passado, a taxa de desemprego chegou a 8,5%, contra 6,5% no mesmo período de 2014. Pelas médias anuais, o contingente de desocupados passou de 6,7 milhões de pessoas em 2014 para 8,6 milhões no ano passado, quase dois milhões de desempregados a mais.

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Leia abaixo:

Desemprego expressa o drama humano na crise

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Enquanto Brasília ferve — com a homologação e a divulgação da denúncia de Delcídio Amaral, com as incertezas sobre o futuro imediato de Lula, entre muitos outros assuntos —, transcorre, em todo o país, a tragédia do desemprego, vivida de maneira crescente por milhares de famílias.

No mundo político e do poder, procura- se estimar a capacidade de resistência da presidente Dilma, sondam- se os próximos lances do processo de impeachment, que pode voltar a tramitar hoje, a depender de decisões do STF.

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Já no Brasil do cidadão comum, angustia milhões de desempregados como continuar a pagar as contas com o dinheiro limitado do FGTS e ou a partir do esgotamento do seguro. Um drama que não era vivenciado no Brasil, nessas dimensões, desde o início da década de 90, com o sequestro da poupança decretado pelo presidente Collor.

Os dados apurados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios ( Pnad) Contínua, do IBGE, indicam que, no último trimestre do ano passado, a taxa de desemprego chegou a 8,5%, contra 6,5% no mesmo período de 2014. Pelas médias anuais, o contingente de desocupados passou de 6,7 milhões de pessoas em 2014 para 8,6 milhões no ano passado, quase dois milhões de desempregados a mais.

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A Pesquisa Mensal de Empregos, também do IBGE, mais restrita, por abranger apenas as seis maiores regiões metropolitanas — a Pnad monitora o mercado de trabalho em 3.500 cidades espalhadas pelo país —, detecta o crescimento da participação dessas capitais e seu entorno ( Rio, São Paulo, Recife, Salvador, Belo Horizonte e Porto Alegre) no total de desempregados. Em janeiro de 2015, a parcela de 12,7% dos desocupados estava nessas seis regiões metropolitanas. Em janeiro último, 14,9%.

Cresce também, à medida que persiste a recessão, a dificuldade para se encontrar novo emprego. Hoje, 20% dos que buscam ocupação esperam mais de um ano para voltar ao mercado de trabalho formal. No início de 2014, eram 14,7% dos desempregados.

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Para piorar, as perspectivas não são boas. O Índice de Atividade Econômica, do Banco Central, o IBC- Br, fechou janeiro com uma retração de 0,6%, confirmando a persistência do mergulho da economia. Vai- se confirmando que o Brasil completará em 2016 dois anos em recessão, com queda na renda e demais mazelas características deste quadro.

A deterioração da economia e do quadro político ocorre no mesmo universo. Os sinais de desestabilização do governo Dilma, os cuidados do PT e do Planalto com um Lula sob investigação são questões turbinadas por uma crise econômica construída a partir do segundo governo Lula e consolidada no primeiro mandato de Dilma. O desemprego, o drama social e o rebuliço brasiliense são capítulos da mesma história.

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