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Eduardo Guimarães: esquerda foi utilizada como inocente útil em junho de 2013

Jornalista e editor do Blog da Cidadania, Eduardo Guimarães conversou com a TV 247 sobre a recente polêmica entre o presidente do PSOL, Juliano Medeiros, e o ex-presidente Lula acerca da influência ou não dos Estados Unidos nas manifestações de junho de 2013. Para Eduardo, houve, sim, participação norte-americana. “A técnica toda que fez com que aqueles movimentos de junho de 2013 crescessem de uma forma tão espetacular, do nada, com recursos que vinham não se sabe de onde”, apontou. Assista

Eduardo Guimarães (Foto: Brasil247 | ABr)
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247 - O jornalista Eduardo Guimarães conversou com a TV 247 sobre a recente polêmica envolvendo o presidente do PSOL, Juliano Medeiros, e o ex-presidente Lula. O ex-presidente afirmou em entrevista que houve influência dos Estados Unidos nas manifestações de junho de 2013 no Brasil. Juliano discordou de Lula no Twitter e afirmou que aquele foi um fenômeno popular complexo, que não pode ser reduzido a uma 'armação da CIA'.

Para Eduardo, a esquerda foi utilizada como “inocente útil” pelos norte-americanos para tirar o PT do poder, já que os governos de Lula e da ex-presidente Dilma Rousseff contrariavam os interesses dos EUA. “A esquerda brasileira foi utilizada como inocente útil para derrubar o primeiro governo popular da história recente do Brasil, o governo do ex-presidente Lula, que estava desafiando os interesses dos Estados Unidos, estava indo negociar com a China, estava indo negociar com a África, porque o Lula dizia que ‘o dólar dos chineses e dos africanos é tão verde quanto o dos americanos’”.

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O jornalista questionou a origem do financiamento para as megas manifestações daquele ano, que tinham faixas e cartazes bem produzidos e carros luxuosos envolvidos. “Eu tenho que acreditar que sim. A técnica toda que fez com que aqueles movimentos de junho de 2013 crescessem de uma forma tão espetacular, do nada, com recursos que vinham não se sabe de onde. Eu, por exemplo, em 17 de junho de 2013, por volta das 16h, chego no Largo da Batata para cobrir uma manifestação que estava sucedendo uma manifestação anterior do MPL na Avenida Paulista, uma manifestação na qual a polícia do [governador Geraldo] Alckmin arrepiou para cima dos manifestantes, a Polícia Militar espancou todo mundo e houve uma revolta generalizada”.

“Foram para o Largo da Batata, eu chego lá e vejo algumas milhares de pessoas pulando e mandando o PT tomar em algum lugar que eu prefiro não repetir. Aquilo me impressionou muito, mas o que me impressionou mais foi que os carrões, os carrões mesmo, carros de luxo, carro grande, caro, chegavam lá e descarregavam faixas, cartazes, sempre com o mote do PT, sempre atacando o PT. Da onde vinham aqueles veículos? Havia uma orquestração naquilo ali, material caro, material bem produzido”, concluiu.

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Ele disse também que as manifestações fizeram com que a popularidade de Dilma despencasse, porém, a de Geraldo Alckmin, então governador de São Paulo e responsável pela violência policial contra manifestantes na capital à época, caiu pouco comparada à da petista. “A prova maior de que aquela manifestação tinha um objetivo é que após as três primeiras semanas de junho de 2013, segundo o Datafolha, a Dilma Rousseff perdeu quase 30 pontos da sua popularidade. O Geraldo Alckmin, que foi quem bateu nos manifestantes do MPL, não perdeu nem metade disso. O foco no PT era muito grande”.

Inscreva-se na TV 247 e assista à entrevista na íntegra:

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