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Em editorial, Estadão sai em defesa do réu Moro, que destruiu 4,4 milhões de empregos

Jornal conservador defende o ex-juiz suspeito que quebrou todas as construtoras brasileiras e desempregou 4,4 milhões de trabalhadores brasileiros, segundo o Dieese

Sergio Moro (Foto: Reprodução/Facebook | Reuters)
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247 - "Sergio Moro pode ter cometido muitos erros ao conduzir os processos da Operação Lava Jato. Mas a quase ruína da Petrobrás não lhe pesa sobre os ombros", diz editorial do Estado de S. Paulo publicado nesta quarta-feira (25), em defesa do ex-juiz parcial Sergio Moro (União Brasil-SP) que, fazendo uso do sistema de Justiça em interesse próprio, causou danos bilionários à economia brasileira.

Na peça em defesa do ex-juiz, o jornal que advoga para Moro não menciona o estudo da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que atesta a destruição causada pela Lava Jato: o Brasil perdeu R$ 172,2 bilhões de reais em investimentos, 4,4 milhões de trabalhadores perderam seus empregos, empreiteiras que vinham conquistando até mesmo o mercado internacional, como a Odebrecht e Camargo Corrêa, foram arrasadas, a massa salarial da classe trabalhadora foi reduzida em cerca de R$ 85 bilhões e investimentos na Petrobrás foram reduzidos.

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Moro tornou-se réu em ação apresentada por parlamentares do PT - e assinada por diversos juristas - que pedem que o ex-juiz parcial seja condenado a ressarcir os cofres públicos pelos danos causados por sua atuação enviesada na Lava Jato. Um dos signatários da ação, o advogado e jurista Fernando Augusto Fernandes, lembra: "além dos abusos processuais, ele [Moro] gerou evidentes prejuízos ao Estado que precisam ser ressarcidos, como os gastos da condução coercitiva de Lula e os gastos com monitoramento de advogados".

Opositores de Moro têm defendido - corretamente - que o ex-juiz parcial tenha seu direito de defesa respeitado durante o processo, 'benesse' à qual perseguidos pela Lava Jato não tiveram acesso.

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O Estado de S. Paulo acusa o PT de usar a ação contra Moro como peça de campanha e repete a ladainha de que as decisões de Moro enquanto magistrado foram validadas por juízes de tribunais superiores. Vale lembrar que a mais alta Corte do Brasil, o Supremo Tribunal Federal (STF), já declarou a parcialidade de Moro. Até mesmo o Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), uma Corte mundial, portanto, reconhece os excessos cometidos por Moro

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