Ex-presidente do PSDB, José Aníbal defende reforma da Previdência
Em artigo publicado nesta segunda-feira, José Aníbal, presidente do Instituto Teotônio Vilela e ex-presidente nacional do PSDB, defendeu a reforma da Previdência do governo de Michel Temer e acusou quem a critica de tentar distorcer a realidade; "Precisamos mostrar as injustiças provocadas pelas atuais regras e explicar que, sem a reforma, o Brasil estará fadado a preservar privilégios e desigualdades. Na era da pós-verdade, é fácil disseminar informações incorretas, seja por desconhecimento, seja por má-fé", escreve
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247 - Em artigo publicado nesta segunda-feira, José Aníbal, presidente do Instituto Teotônio Vilela e ex-presidente nacional do PSDB, defendeu a reforma da Previdência do governo de Michel Temer e acusou quem a critica de tentar distorcer a realidade.
"Precisamos mostrar as injustiças provocadas pelas atuais regras e explicar que, sem a reforma, o Brasil estará fadado a preservar privilégios e desigualdades.
Na era da pós-verdade, é fácil disseminar informações incorretas, seja por desconhecimento, seja por má-fé. O ator Wagner Moura, competente que é no ofício de fazer parecer real o que é obra de ficção, incorreu nesse caminho ao fazer a narração de um vídeo viral em que, embora se proponha a explicar, na verdade distorce a reforma da Previdência.
Cabe aqui repetir a estratégia de artigo recente que publiquei para, mais uma vez, rebater com argumentos os pontos apresentados pelo ator.
Comecemos pelos mais recentes. Nesta Folha, Wagner Moura questionou se a reforma da Previdência afetará os políticos. A resposta é sim: basta ler a proposta de emenda constitucional. De minha parte, defendo o fim de quaisquer privilégios, e não é de hoje.
(...)
Quem ler a PEC da reforma da Previdência sem preconceitos entenderá que a espinha dorsal é tornar o sistema mais igualitário. Isso ocorre ao fixarmos as mesmas regras do setor privado a políticos e servidores federais, assim como ao reduzirmos as aposentadorias precoces.
Os mais escolarizados e os de maior renda se aposentam em média dez anos antes dos mais pobres -que somam 69% dos beneficiados e recebem um salário mínimo, geralmente após os 65 anos. Portanto, a PEC não tira direitos, e sim combate privilégios."
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