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Fernando Brito: “Rasteira” em Maia pode atrasar ainda mais a previdência

O jornalista Fernando Brito, do Tijolaço, faz referência à "investida do governo Bolsonaro para estabelecer uma relação direta – com cargos, evidente – com os deputados do Centrão, a partir do mapa que lhe deu a votação, em primeiro turno, da reforma previdenciária"

(Foto: Luis Macedo - Agência Câmara)
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Por Fernando Brito, do Tijolaço - Tales Faria, em seu blog no UOL, publica detalhada reportagem sobre a investida do governo Bolsonaro para estabelecer uma relação direta – com cargos, evidente – com os deputados do Centrão, a partir do mapa que lhe deu a votação, em primeiro turno, da reforma previdenciária.

No caso dos deputados do Ceará publica até a lista dos cargos federais que a cada um caberia, o que demonstra que não é uma ideia, mas uma ação já em marcha, pendente de ajustes que o novo ministro da Secretaria de Governo, o general politiqueiro Luiz Eduardo Ramos saberá fazer.

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Afinal, ele, modestamente, disse que “”Deus me deu a sabedoria de Salomão, a capacidade de articular e gerenciar de José do Egito e a força de um guerreiro que foi David”. De Salomão, a capacidade de dividir; de José, a de aproveitar a época de “vacas gordas” de um resultado que nem o Governo esperava na votação e, quem sabe, a de Davi para derrubar quem se acha um gigante parlamentar, como Rodrigo Maia.

Na reta final da votação da reforma, quando Maia acionou o rolo compressor para “entregar” a reforma no primeiro semestre, aqui se disse que cometia um erro. Pois, aprovada a maldade, Jair Bolsonaro agiria para tirar-lhe nacos do seu exército, composto de forças auxiliares e de tribos autônomas, de frágil comando e fortes apetites.

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Arriscaria dizer que Rodrigo Maia o percebeu e manobrou para deixar para agosto a aprovação em segundo turno, sem a qual o andamento da PEC da Reforma não anda. Ontem, pela primeira vez, condicionou a votação em segundo turno no dia 6 de agosto a uma sinalização firme do Senado de que Estados e Municípios seriam incluídos no texto…

Há dois dias, ao dizer que “ainda não bloqueei o [ministro da Economia] Paulo Guedes no meu Whatsapp e ao prever que a pauta de privatizações terá muita dificuldade em avançar na Câmara, o “vamos conversar” ficou bem claro, embora, talvez, com a pessoa errada, dado o declínio do Posto Ipiranga dentro do Governo.

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O jogo será pesado e ninguém pense que, em nome da “nova política”, Bolsonaro relutará em distribuir superintendências e representações federais aos deputados. Quem dá a embaixada nos Estados Unidos ao filho, não hesitará em entregar qualquer coisa para estabelecer seu império.

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