Fernando Horta: carta de Bolsonaro não é renúncia, é ameaça
"Não tenho nenhuma dúvida que, assim como os militares iam sacrificar algumas centenas para manter o poder, na explosão do Rio-Centro, Bolsonaro está aventando esta possibilidade", escreve o historiador, para quem o presidente "não vai sair de cena sem deixar um estrago muito grande"
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Por Fernando Horta, em seu Facebook - Nada mais perigoso do que um fascista acuado.
Bolsonaro derrete, mas como todo rato, ele não vai sair de cena sem deixar um estrago muito grande.
Na atual situação, somente uma calamidade ou uma outra facada poderia dar alguma sobrevida ao fascista.
Na Alemanha, tocaram fogo no Reichstag para poderem assumir completamente o poder, na Itália assassinaram o Juiz Matteotti que investigava as fraudes eleitorais fascistas ... algo neste sentido deve estar na mira destes ensandecidos.
Nem aliados do Bolsonaro se escapam, lembremos da "Noite das Longas Facas", em que Hitler atacou o próprio exército, matando centenas de oficiais em suas casas porque eles começavam a destoar das opiniões do Führer.
E veja, o fascista não detém todo o poder PARA realizar estes atos insanos. Eles detiveram o poder PORQUE REALIZARAM estas barbaridades. É a audácia cumulada com a total falta de escrúpulo que garante ao regime fascista a acumulação de poder.
A carta de Bolsonaro hoje não é "renúncia" ou qualquer coisa parecida, como a imprensa aventa. É uma ameaça aberta a TODOS, desde ministros do STF, até apoiadores e correligionários dele.
Não tenho nenhuma dúvida que, assim como os militares iam sacrificar algumas centenas para manter o poder, na explosão do Rio-Centro, Bolsonaro está aventando esta possibilidade.
O Brasil virou campo minado ... qualquer coisa pode acontecer.
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