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Gaspari diz que agressão de Bolsonaro aos argentinos foi assombrosa

"Ele pode achar o que quiser, mas não tem mandato para meter o Brasil numa disputa eleitoral argentina", afirma o jornalista, que também lamenta o fato de o País não ter um chanceler, uma vez que Ernesto Araújo é pau mandado do clã Bolsonaro e não tem qualquer autonomia à frente do Itamaraty

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247 – O jornalista Elio Gaspari ficou indignado com a agressão de Jair Bolsonaro ao povo argentino, dois dias atrás. "A declaração de Jair Bolsonaro de que a derrota de Mauricio Macri na prévia eleitoral argentina pode significar uma vitória da 'esquerdalha de Dilma Rousseff, Hugo Chávez e Fidel Castro foi coisa inédita, assombrosa. Ele pode achar o que quiser, mas não tem mandato para meter o Brasil numa disputa eleitoral argentina", afirmou.

"Falando de questões internas, pode se intitular 'Capitão Motosserra' ou expor sua teoria da relação do meio ambiente com o cocô. Bolsonaro é assim e, sem dúvida, prefere ver os brasileiros discutindo cocô, em vez do cheiro de uma recessão na economia", escreveu ainda o colunista, que lamentou o fato de o País não ter um chanceler, uma vez que Ernesto Araújo é pau mandado do clã Bolsonaro e não tem qualquer autonomia à frente do Itamaraty.

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Saiba mais sobre o caso na reportagem da Reuters:

(Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira que a Argentina pode enfrentar uma crise migratória, com cidadãos deixando o país em direção ao Brasil, caso a oposição ao presidente Mauricio Macri vença as eleições de outubro, como aconteceu em uma votação primária no domingo.

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O neoliberal Macri, que é aliado de Bolsonaro, sofreu uma dura derrota para o candidato de centro-esquerda Alberto Fernández nas eleições primárias argentinas, indicando a derrota do presidente na votação presidencial deste ano.

Fernández tem como vice a ex-presidente Cristina Kirchner, que liderou o país entre 2007 e 2015.

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“Não se esqueçam, mais ao sul, da Argentina, o que aconteceu nas eleições de ontem. A turma da Cristina Kirchner, que é a mesma da Dilma Rousseff, que é a mesma de Maduro, Chávez e Fidel Castro, deu sinal de vida aqui”, disse Bolsonaro em discurso durante cerimônia de inauguração de obra de uma estrada no Rio Grande do Sul.

“Povo gaúcho, se essa esquerdalha voltar aqui na Argentina, nós poderemos ter, sim, no Rio Grande do Sul, um novo Estado de Roraima, e não queremos isto, irmãos argentinos fugindo para cá, tendo em vista o que de ruim parece que deve se concretizar por lá caso essas eleições realizadas ontem se confirmem agora no mês de outubro”, acrescentou.

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Bolsonaro já havia afirmado no passado que uma vitória da oposição na eleição presidencial da Argentina poderia transformar o país em uma “nova Venezuela”, fazendo referência à crise atravessada pelo país governado pelo socialista Nicolás Maduro.

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