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Gaspari prevê espetáculo em encontro de Lula e Moro

O jornalista Elio Gaspari destaca em sua coluna, nesta quarta-feira, como o primeiro encontro entre o ex-presidente Lula e o juiz federal Sergio Moro, marcado para 3 de maio, tem tudo para ser um espetáculo; "o suspense do espetáculo de Curitiba dependerá do equilíbrio entre a vontade de Lula de falar e a de Moro de ouvir. Pela primeira vez desde o início da Lava-Jato, Lula poderá sequestrar o espetáculo", destaca o colunista

O jornalista Elio Gaspari destaca em sua coluna, nesta quarta-feira, como o primeiro encontro entre o ex-presidente Lula e o juiz federal Sergio Moro, marcado para 3 de maio, tem tudo para ser um espetáculo; "o suspense do espetáculo de Curitiba dependerá do equilíbrio entre a vontade de Lula de falar e a de Moro de ouvir. Pela primeira vez desde o início da Lava-Jato, Lula poderá sequestrar o espetáculo", destaca o colunista (Foto: Giuliana Miranda)
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247 - O jornalista Elio Gaspari destaca em sua coluna, nesta quarta-feira, como o primeiro encontro entre o ex-presidente Lula e o juiz federal Sergio Moro, marcado para 3 de maio, tem tudo para ser um espetáculo.

"Na sexta-feira, 3 de maio, Lula e o juiz Sérgio Moro terão seu primeiro encontro. “Nosso Guia" (título que lhe foi conferido pelo então chanceler Celso Amorim) será interrogado na condição de réu, acusado de ter recebido dois mimos da empreiteira OAS. Um foi a “entrega” de um apartamento reformado no Guarujá. Outro, o custeio do armazenamento de bens de sua propriedade. Tudo somado, o Ministério Público acusa Lula de ter sido beneficiado com cerca de R$ 3,7 milhões (nada a ver com o “Amigo” do caderninho da Odebrecht).

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Ele nega ter recebido esses favores e diz que está “ansioso” por esse depoimento, “porque é a primeira oportunidade que eu vou ter de poder saber qual é a prova que eles têm contra mim.”

Há um mês, Lula depôs espetacularmente na 10ª Vara Federal de Brasília, no processo que investiga a tentativa de compra do silêncio de um ex-diretor da Petrobras. Transformou a audiência de 50 minutos num comício. O juiz ajudou-o com perguntas genéricas e ele passou nove minutos falando bem de si e de seu governo. Intitulou-se “o mais importante presidente da história deste país", fundador do “partido que fez a maior política de combate à corrupção da história deste país". Quando foi convidado a falar “um pouquinho" do Instituto Lula, fechou o depoimento com uma catilinária de 12 minutos, durante os quais contou uma piada velha (a do sujeito que discursa quando a luz da geladeira se acende) e deu pelo menos 15 tapas e socos na mesa. Disse duas vezes que não nomeou diretores para a Petrobras, pois essa é uma tarefa do conselho de administração da empresa. Fica combinado assim.

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(...)

O suspense do espetáculo de Curitiba dependerá do equilíbrio entre a vontade de Lula de falar e a de Moro de ouvir. Pela primeira vez desde o início da Lava-Jato, Lula poderá sequestrar o espetáculo."

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