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General que assumiu logística da Saúde disse que 'mata e morre pela Pátria' e também faz 'coisas que não vou listar aqui'

"Desculpem os que se sentirem ofendidos, mas por minha Pátria em morro. E também mato e faço coisas que não vou listar aqui, para não provocar chiliques’”, escreveu o general Ridauto Fernandes nas redes sociais

General Ridauto Fernandes (Foto: DIVULGAÇÃO/EXÉRCITO BRASILEIRO)
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247 - A jornalista Malu Gaspar avalia que a chegada do general da reserva Ridauto Fernandes ao comando da diretoria de logística do Ministério da Saúde não foi somente uma vitória dos militares. “Deu também ao presidente Jair Bolsonaro o conforto de ter num cargo tão sensível um seguidor fiel”, escreve ela em sua coluna no jornal O Globo

Segundo ela, Fernandes, que já defendeu a imposição do estado de sítio no Brasil em maio do ano passado, “faz poucas  postagens em redes sociais. Mas continua manifestando apoio a Pazuello (ex-ministro Eduardo Pazuello) e Bolsonaro em listas fechadas de WhatsApp”. 

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“Em novembro passado, no auge da briga pelas vacinas, ele protestou numa dessas listas contra um artigo que o jornalista Fernando Gabeira publicou em O GLOBO, intitulado ‘O perigoso esporte de humilhar generais’.  Indignado com a afirmação de que Bolsonaro rebaixava as Forças Armadas ao desautorizar Pazuello em negociações de vacinas, Ridauto escreveu: ‘Por alguns valores, um militar passa (facilmente) por cima de muita coisa. Desculpem os que se sentirem ofendidos, mas por minha Pátria em morro. E também mato e faço coisas que não vou listar aqui, para não provocar chiliques’”, destaca. 

"Se eu achar que minha Pátria estiver precisando, aceito de cabeça erguida humilhações e cusparadas. E, se achar que minha Pátria estiver precisando, providenciarei para que aquele que a esteja agredindo seja neutralizado. Adoro essa palavra, neutralizado", teria escrito o militar na mensagem enviada a um grupo no qual também participam policiais militares. 

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“Se o general é bom de logística não se sabe, mas não há dúvidas de que pode ser o escudo de que Bolsonaro e Pazuello precisam para blindar a diretoria mais radioativa do ministério da Saúde contra as investidas da CPI da Covid”, avalia a jornalista. 

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