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Globo e Miriam defendem FGTS nos bancos privados

Jornal dos irmãos Marinho diz que vem em bom momento a mobilização de bancos privados para propor a quebra do monopólio da Caixa Econômica na administração dos bilhões do Fundo de Garantia (FGTS); “Além de o trabalhador poder receber uma remuneração mais elevada na sua conta, hoje abaixo da inflação, criam- se obstáculos para indicações políticas na CEF”, diz; já a colunista Miriam Leitão acrescenta que “a competição entre gestores pode ser um bom começo para o debate de como dar mais poderes ao detentor da conta de FGTS”

Jornal dos irmãos Marinho diz que vem em bom momento a mobilização de bancos privados para propor a quebra do monopólio da Caixa Econômica na administração dos bilhões do Fundo de Garantia (FGTS); “Além de o trabalhador poder receber uma remuneração mais elevada na sua conta, hoje abaixo da inflação, criam- se obstáculos para indicações políticas na CEF”, diz; já a colunista Miriam Leitão acrescenta que “a competição entre gestores pode ser um bom começo para o debate de como dar mais poderes ao detentor da conta de FGTS” (Foto: Roberta Namour)
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247 – O jornal Globo e a colunista Miriam Leitão defendem FGTS nos bancos privados. No editorial, a publicação dos irmãos Marinho diz que vem em bom momento a mobilização de bancos privados para propor a quebra do monopólio da Caixa Econômica na administração dos bilhões do Fundo de Garantia (FGTS): “Além de o trabalhador poder receber uma remuneração mais elevada na sua conta, hoje abaixo da inflação, criam- se obstáculos para indicações políticas na CEF”, diz.

Já a colunista Miriam Leitão acrescenta que “a competição entre gestores pode ser um bom começo para o debate de como dar mais poderes ao detentor da conta de FGTS”. Ela explica que hoje, o FGTS é remunerado por 3% de juros ao ano, mais a TR, que está em torno de 2%. “Ou seja, é a pior aplicação do país e sua correção fica abaixo da inflação. Parte do principal é perdido a cada ano, mas o trabalhador não tem essa percepção de perda já que novos depósitos são feitos e há aumento do valor nominal dos recursos poupados. Mas a perda é enorme”.

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Leia abaixo o editorial do Globo:

Fim do monopólio da Caixa no FGTS é positivo

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Vem em bom momento — quando a crise impõe uma agenda de reformas — a mobilização de bancos privados para propor a quebra do monopólio da Caixa Econômica na administração dos bilhões do Fundo de Garantia ( FGTS). Revelação do GLOBO, o fato, se prosperar, pode resultar em vantagens generalizadas.

Em primeiro lugar, para os milhões de cotistas, lesados por receberem como remuneração meros 3% ao ano, mais a Taxa Referencial ( TR), fixada abaixo da inflação. Mesmo somadas, as duas taxas ficam abaixo da desvalorização da moeda.

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A perda do fundo, com a ínfima remuneração, desde a instituição da TR, em 1999, soma R$ 329 bilhões, pelos cálculos da ONG Fundo Devido, aproximadamente tanto quanto o saldo do FGTS. Os bancos privados acenam com uma remuneração maior para o cotista. E continuariam a atuar nos segmentos apoiados hoje pelo fundo, reivindicando uma certa margem na regulação para aplicar em títulos privados, cujas taxas são mais elevadas que a dos papéis públicos.

Um dos modelos em discussão seria permitir que o segurado escolha o banco no qual ficaria sua conta do FGTS. Ou a empresa definiria a instituição financeira. Na verdade, a descentralização não será inédita, pois funcionou desta forma até 1992.

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Uma crítica à proposta é que uma remuneração mais elevada dos cotistas afetará o custo final de imóveis populares e projetos de saneamento básico, segmentos importantes atendidos pela CEF com recursos do FGTS.

Uma solução seria, desatado o nó fiscal, explicitar no Orçamento o subsídio para estes dois setores. Forma até mesmo de dar mais transparência a este fluxo financeiro.

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O fundo é um instrumento importante de poupança compulsória, criado em 1966, com o fim da estabilidade no emprego. O perfil do FGTS é indicado a financiamentos de longo prazo. Nos últimos tempos, porém, tem sido malbaratado, não fosse o bastante a remuneração abaixo da inflação. Por isso, economistas dizem que o trabalhador é “roubado” no FGTS.

Houve, também, roubo no sentido literal. O aparelhamento da Caixa pelo PT e aliados atingiu, como era inevitável, o fundo, por meio da nomeação fisiológica de diretores. Lembre- se que o último presidente da CEF, até Dilma ser afastada pelo Senado, foi Míriam Belchior, ex- ministra do Planejamento, fiel e disciplinada militante petista.

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Um dos casos mais simbólicos desta fase trevosa do banco público foi a colocação de Fábio Cleto, indicado por Eduardo Cunha, na vice- presidência da Caixa que trata dos pedidos de recursos do FGTS para projetos de investimento. Cunha, Cleto e o doleiro Lúcio Funaro, conhecido desde o mensalão, fizeram o diabo neste balcão de propinas. Até por isso, a gestão do fundo por bancos privados dará mais segurança aos trabalhadores. Afinal, ela escapará das indicações políticas.

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