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Haddad a Bolsonaro: 'você vai tomar uma surra do povo brasileiro'

A mudança de clima e de tom na campanha de Fernando Haddad (PT) marcam o momento eleitoral e prenunciam a movimentação do eleitor; a fala de Haddad é emblemática: "a eleição do Bolsonaro, que estava 'decidida', hoje é apenas 'provável', amanhã vai ser 'possível' e no domingo ele vai descobrir que perdeu"; Haddad também comentou a entrevista recente em que Bolsonaro afirma que mulheres, negros, gays e nordestinos são 'coitados': "quero dizer que o 'coitado' é ele. E, pelas minhas previsões, ele está a duas entrevistas da derrota. Fala, Bolsonaro, fala o que você pensa, e vai tomar uma surra do povo brasileiro no domingo"

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Do Brasil de Fato - "A eleição do Bolsonaro que estava 'decidida', hoje é apenas 'provável', amanhã vai ser 'possível', e no domingo ele vai descobrir que perdeu", disse o candidato Fernando Haddad (PT) a cerca de 20 mil apoiadores em ato na capital paulista na noite desta quarta-feira (24).

A mobilização aconteceu no Largo da Batata, zona oeste de São Paulo, e contou com a presença de artistas, intelectuais e militantes de movimentos populares. A multidão foi contagiada pela atmosfera de otimismo e reagiu com aplausos a cada discurso em defesa da democracia.

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Haddad comentou a entrevista recente em que Bolsonaro afirma que mulheres, negros, gays e nordestinos são "coitados". "Quero dizer que o 'coitado' é ele. E, pelas minhas previsões, ele está a duas entrevistas da derrota. Fala, Bolsonaro, fala o que você pensa, e vai tomar uma surra do povo brasileiro no domingo", previu.

O candidato do PT também minimizou a reação do mercado financeiro às últimas pesquisas. "Toda vez que o candidato do Paulo Guedes cai, a bolsa cai junto. Porque, se eles ganharem, vão vender tudo. E eles sabem que, se nós vencermos, não vamos vender o pré-sal, não vamos vender a Amazônia, não vamos fazer guerra com nenhum país vizinho. Nós somos os promotores da paz e da democracia no continente", afirmou o petista.

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Movimentos Populares 

Gilmar Mauro, da coordenação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), disse que "é hora de ir para a rua e de se vestir de vermelho e de verde e amarelo, para convencer no debate político e virar essa eleição".

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O coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) Guilherme Boulos afirmou ser um momento decisivo para o país e lembrou de pessoas assassinadas pela ditadura militar, como Vladimir Herzog, Carlos Marighella e Rubens Paiva. "Essa lição também nos dá inspiração e coragem de muita gente que lutou, que resistiu e que deu o melhor da sua vida. É o que nos inspira a estar aqui hoje, na luta democrática, e a não se intimidar diante das agressões de um fascistinha", completou.

Artistas 

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"É muito importante todos nós estarmos juntos, olhando no olho, respeitando o desespero de irmãos e irmãs que, por vários motivos respeitáveis, estão acreditando em um projeto vazio, autoritário e truculento, que vai levar esse país ao abismo" disse o rapper Emicida.

O ator Ailton Graça ressaltou a necessidade de diálogo. "Tenho certeza que vai ser uma virada através do afeto e do amor. Cabe a cada um de nós continuar semeando amor e esperança no coração de quem está nutrindo ódio. Perguntar se as pessoas preferem que seus filhos tenham um livro ou uma pistola na mão", comparou.

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Marias com Haddad 

Maria Conceição Guimarães é copeira e esteve no ato em apoio a Fernando Haddad na capital paulista. "Eu estou aqui porque ele é o único candidato que defende a população de baixa renda e as mulheres", disse.

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A educadora Maria dos Anjos também esteve na mobilização e ressaltou as conquistas sociais durante os governo do PT, como programas para moradia e ampliação de vagas nas universidades. "Nós não precisamos de armas: precisamos de educação, de saúde e de moradia", defendeu.

A última pesquisa do Instituto Ibope, divulgada nesta terça-feira (23), mostra que a diferença entre Bolsonaro e Haddad caiu quatro pontos percentuais desde o dia 15 de outubro.

O ato na capital paulista aconteceu no dia seguinte à mobilização nos Arcos da Lapa, no Rio de Janeiro, que reuniu cerca de 70 mil pessoas.

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