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Imprensa internacional destaca atos contra cortes na Educação

The Guardian ressaltou primeiros protestos nacionais contra Bolsonaro, que "luta contra uma economia fraca, desemprego crescente, uma coalizão indisciplinada no Congresso e lutas internas em seu gabinete"; veja mais repercussões da rede alemã Deutsche Welle, do jornal do Catar Al Jazeera e do Argentino Página/12 

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Tiago Angelo, Brasil de Fato - Estudantes, professores e trabalhadores de escolas e universidades tomaram as ruas de todos os estados brasileiros nesta quarta-feira (15) para protestar contra o corte de 30% anunciado pelo Ministério da Educação (MEC). Cerca de 1 milhão de pessoas participaram dos atos que aconteceram em mais de 200 cidades. As manifestações foram destaque em diversos jornais do mundo.

Segundo o britânico The Guardian, “dezenas de milhares de estudantes e professores protestaram em todo o país contra cortes acentuados na educação, promulgados pelo governo de Jair Bolsonaro. […] As marchas marcam os primeiros protestos nacionais contra a administração de Bolsonaro, cujos números de pesquisas estão caindo enquanto ele luta contra uma economia fraca, desemprego crescente, uma coalizão indisciplinada no Congresso e lutas internas em seu gabinete”. 

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O jornal afirmou ainda que o protesto “é o mais recente desenvolvimento de uma batalha cada vez mais acalorada pela educação brasileira. Bolsonaro e muitos de seus partidários declararam guerra ao que eles chamam de ‘doutrinação’ de professores de esquerda nas escolas, instruindo os alunos a registrar e entregar seus professores”. 

A rede alemã Deutsche Welle destacou que o MEC irá “suspender os pagamentos de bolsas para estudantes de pós-graduação em ciência”. A matéria repercutiu uma declaração do presidente Jair Bolsonaro feita durante visita a Dallas. Ao ser questionado sobre os protestos, o mandatário brasileiro afirmou que os manifestantes são “idiotas úteis, uns imbecis, que estão sendo usados como massa de manobra”. 

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Segundo o jornal do Catar Al Jazeera, estudantes “de todo o país acusam o presidente Jair Bolsonaro de empreender um ataque ideológico contra a educação e de usar cortes orçamentários para pressionar os congressistas pela aprovação de uma reforma da previdência controversa”. 

O Argentino Página/12 afirmou que “uma multidão ocupou mais de seis quadras da Avenida Paulista, no centro de São Paulo. […] O slogan ‘não é mole não, tem dinheiro pra milícia, mas não para a educação’ foi entoado em São Paulo e Rio de Janeiro. A paralisação coincidiu com uma nova onda de escândalo que liga o filho do presidente às milícias paramilitares”. 

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O jornal também destacou a visita de Bolsonaro a Dallas, e afirmou que o presidente “atacou os estudantes e professores com a mesma virulência mostrada há um mês, quando disse que as universidades não são lugares para hospedar ‘militantes’ e que faria o possível para que eles fossem eliminados”.

A emissora multiestatal teleSUR repercutiu as manifestações, afirmando que “milhares de brasileiros se mobilizaram em defesa da educação”. Segundo a matéria, um grande número de universidades “participaram da paralisação, exigindo que o Congresso aprove uma medida provisória que reverta a proposta feita pelo ministro da Educação Abraham Weintraub, que contempla o corte de 30% do orçamento”. 

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