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Janine Ribeiro: falta democracia interna aos partidos

"Por que nossos dois melhores partidos, PSDB e PT, caíram tão baixo? Por que um deles foi derrotado em quatro eleições presidenciais sucessivas e o outro perdeu o poder num ritmo que, a partir de certo momento, pareceu inexorável?", questiona o ex-ministro da Educação Renato Janine Ribeiro em artigo nesta quinta-feira; "Penso que a falta de democracia interna em ambos foi uma das causas de seu esvaziamento (...) Se um partido não pratica a democracia internamente, como poderá ele fortalecer a democracia no país como um todo?" reflete o professor

"Por que nossos dois melhores partidos, PSDB e PT, caíram tão baixo? Por que um deles foi derrotado em quatro eleições presidenciais sucessivas e o outro perdeu o poder num ritmo que, a partir de certo momento, pareceu inexorável?", questiona o ex-ministro da Educação Renato Janine Ribeiro em artigo nesta quinta-feira; "Penso que a falta de democracia interna em ambos foi uma das causas de seu esvaziamento (...) Se um partido não pratica a democracia internamente, como poderá ele fortalecer a democracia no país como um todo?" reflete o professor (Foto: Giuliana Miranda)
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247 - "Por que nossos dois melhores partidos, PSDB e PT, caíram tão baixo? Por que um deles foi derrotado em quatro eleições presidenciais sucessivas e o outro perdeu o poder num ritmo que, a partir de certo momento, pareceu inexorável?", questiona o ex-ministro da Educação Renato Janine Ribeiro em artigo nesta quinta-feira. "Penso que a falta de democracia interna em ambos foi uma das causas de seu esvaziamento (...) Se um partido não pratica a democracia internamente, como poderá ele fortalecer a democracia no país como um todo?" reflete o professor. 

A coluna foi publicada na Folha de S.Paulo .

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"Isso é mais importante do que especular sobre os nomes da direita e da esquerda para a eleição de 2018.

Hoje se vive a preocupação, no PSDB, de que Aécio Neves, Geraldo Alckmin e José Serra possam sair candidatos ao mesmo tempo, um contra o outro, obviamente por siglas diferentes. Esse receio não é o sinal claríssimo de que não existe, nem mesmo entre os nomes de grife do partido, fidelidade partidária genuína?

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Alguém pode imaginar Hillary Clinton, derrotada por Barack Obama nas primárias de 2008, concorrendo contra ele por outro partido? Ou, na Alemanha, um rival interno de Angela Merkel saindo por uma sigla independente contra ela? Ou algo assim nas demais democracias consolidadas?

Essa baixa fidelidade dos próprios líderes a seus partidos está ligada, esta é minha tese, à pouca importância que as agremiações dão a seus afiliados.

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Um artigo de alguns anos atrás do jornalista Cristian Klein, no joral "Valor Econômico", mostrava que em muitos partidos a maior parte das direções municipais não era eleita localmente, mas nomeada pelas instâncias superiores, estaduais ou mesmo nacional.

O PT e o PMDB eram as grandes exceções, com dirigentes municipais eleitos pelos filiados. Outros eram casos de intervenção a granel.

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Ficam, portanto, algumas perguntas. Se um partido não pratica a democracia internamente, como poderá ele fortalecer a democracia no país como um todo?

Para termos um país realmente democrático, não precisaremos democratizar os partidos? Que tal tentar isso? E por que não começar com discussões de baixo para cima, não sobre nomes, mas sobre ideias e programas?"

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