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Jânio de Freitas: debates são bons para emissoras, não para o eleitor

"A utilidade dessas exibições estaria na oferta de informações, sobre os propósitos de cada candidato, para a comparação do eleitor entre as várias possibilidades do seu voto. Na modalidade que adotaram, para o eleitor os debates não passam de diversão. É o que suas exibições preliminares nos advertem para os que vêm", diz o jornalista

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247 - Jornalista Jânio de Freitas afirma, em sua coluna na Folha de S. Paulo, que "os debates de candidatos são muito bons para as emissoras. Para os eleitores, não. Na forma que têm, agravada pelo ambiente ácido da política primária, o que está chamado de debate difere pouco das discussões de botequim".

"A utilidade dessas exibições estaria na oferta de informações, sobre os propósitos de cada candidato, para a comparação do eleitor entre as várias possibilidades do seu voto. Na modalidade que adotaram, para o eleitor os debates não passam de diversão. É o que suas exibições preliminares nos advertem para os que vêm", diz.

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"Todo candidato sabe que seu preparo não está na organização das propostas e argumentos, mas na pesquisa e memorização do que sirva para ferir cada adversário. Como complemento, treina sua linha de defesa aos ataques que receberá nos seus pontos tidos como vulneráveis. Ideias, se as tiver, guardam-se para momentos improváveis ou, na melhor hipótese, para frases fugidias", acrescenta.

De acordo com o jornalista, "o que a televisão transmite não é debate, é uma rinha com transmissão ao vivo, tão útil para os eleitores quanto briga de galos". "A era do debate para exterminar adversários foi trazida por Collor, em um debate na Globo, cuja retransmissão transformista foi um dos determinantes do resultado eleitoral. E, portanto, do que sobreveio com o governo Collor", continua. "Perguntas de um candidato a outro facilitam o rebaixamento do debate a briga de palavras. É forma imprópria até se não há briga, pela diferença de dificuldade, ou de ajuda, entre as perguntas para diferentes candidatos. O eleitor fica sempre sem o que precisa. E as emissoras ganham em qualquer caso".

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