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Janio: por que o juiz que fechou o Instituto Lula não fecha a Petrobras?

O colunista Janio de Freitas criticou a parcialidade e a ação partidarizada de inúmeros juízes e procuradores da República, incluindo o que ordenou, nesta semana, o fechamento do Instituto Lula; "Os argumentos lançados pelo juiz que fechou o Instituto Lula são aplicáveis, até com mais justeza, à Petrobras. Se no instituto foram tramadas negociatas, como presume o juiz brasiliense, na estatal essa atividade está mais provada que em qualquer outra parte do país. E há muito mais tempo e volume. Ao menos por coerência pessoal, o juiz deveria fechar a Petrobras", escreve

O colunista Janio de Freitas criticou a parcialidade e a ação partidarizada de inúmeros juízes e procuradores da República, incluindo o que ordenou, nesta semana, o fechamento do Instituto Lula; "Os argumentos lançados pelo juiz que fechou o Instituto Lula são aplicáveis, até com mais justeza, à Petrobras. Se no instituto foram tramadas negociatas, como presume o juiz brasiliense, na estatal essa atividade está mais provada que em qualquer outra parte do país. E há muito mais tempo e volume. Ao menos por coerência pessoal, o juiz deveria fechar a Petrobras", escreve (Foto: Giuliana Miranda)
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247 - Em sua coluna nesta quinta, Janio de Freitas reclamou da partidarização da magistratura e do Ministério Público.

Depois de criticar a postura do ministro do SFT (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes e do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, Janio destacou as incongruências do juiz substituto da 10ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal, Ricardo Augusto Soares Leite, que mandou fechar o Instituto Lula. 

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 "Os argumentos lançados pelo juiz que fechou o Instituto Lula são aplicáveis, até com mais justeza, à Petrobras. Se no instituto foram tramadas negociatas, como presume o juiz brasiliense, na estatal essa atividade está mais provada que em qualquer outra parte do país. E há muito mais tempo e volume.

Ao menos por coerência pessoal, o juiz deveria fechar a Petrobras. Assim como os restaurantes, hotéis e escritórios preferidos pelas tratativas da corrupção de políticos, administradores públicos e empresários. O juiz, no entanto, ficou nos limites da regra: criação de fatos contundentes nas vésperas de atos da Lava Jato para a incriminação progressiva de Lula.

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A transferência do depoimento de Lula, do dia 3 para o 10 de maio, feita por Sergio Moro também foi pouco criativa na motivação invocada: era preciso mais tempo para organizar o policiamento necessário às manifestações previstas. Nenhuma polícia precisaria de sete dias para planejar barreira de estrada e o cerco a um prédio.

O adiamento foi para esperar a pesada e contraditória delação de Renato Duque contra Lula e as de dirigentes da empreiteira OAS, carreando de quebra as delações de João Santana e sua mulher.

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A fragilidade das motivações expostas não resiste às evidências. Ainda mais quando uma militante da direita extremada faz as vezes de juíza. Caso de Diele Zydek, que proibiu a montagem em Curitiba dos manifestantes esperados. Escrevo enquanto Lula depõe e a expectativa das manifestações não sugere suas perspectivas."

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