Kennedy pede menos “cunho político” e mais equilíbrio ao MP
Jornalista critica a atuação do Ministério Público Federal em torno da decisão do ministro Dias Toffoli que revogou a prisão do ex-ministro Paulo Bernardo, pela operação Custo Brasil; "O Supremo pode ser criticado. É democrático. No entanto, o Ministério Público fez manifestações nos últimos dias com um cunho político inapropriado para o seu próprio trabalho", diz Kennedy Alencar; "Quando envereda por um discurso político, o Ministério Público abre a guarda para sofrer críticas na mesma moeda. O melhor a fazer é investigar bem e reunir provas para sustentar suas acusações"
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247 - O colunista Kennedy Alencar criticou nesta quinta-feira, 30, o que chamou de "atuação política" do Ministério Público Federal em torno da decisão do ministro Dias Toffoli que revogou a prisão do ex-ministro Paulo Bernardo, preso na operação "Custo Brasil".
"O Supremo pode ser criticado. É democrático. No entanto, o Ministério Público fez manifestações nos últimos dias com um cunho político inapropriado para o seu próprio trabalho. Ontem, os procuradores da Operação Custo Brasil disseram ver com "perplexidade" a decisão de Dias Toffoli de libertar Paulo Bernardo. É uma reação exagerada", criticou.
Segundo Kennedy, cabe ao Ministério Público identificar uma conduta criminosa, reunir provas, apresentar eventual denúncia e sustentar essas acusações num processo, inclusive perante o Supremo para tentar reverter a decisão de Toffoli. "No dia da prisão de Bernardo, houve manifestações de procuradores federais num tom político", disse ele.
"Quando envereda por um discurso político, o Ministério Público abre a guarda para sofrer críticas na mesma moeda. O melhor a fazer é investigar bem e reunir provas para sustentar suas acusações", acrescentou.
Leia na íntegra o comentário de Kennedy Alencar.
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