Kotscho: eu não queria estar na pele da ministra Rosa Weber
O jornalista Ricardo Kotscho afirmou nesta segunda-feira, 2, que caberá à ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, a tarefa de decidir o destino de Lula e das eleições de 2018; "Seja qual for o resultado, a ministra certamente será atacada pelo lado derrotado, se algum colega não pedir vistas do processo e adiar uma decisão", avalia Kotscho
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247 - O jornalista Ricardo Kotscho afirmou nesta segunda-feira, 2, que caberá à ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, a tarefa de decidir o destino de Lula e das eleições de 2018.
"Com o plenário de 11 ministros do STF dividido ao meio, é o voto dela que vai decidir se o ex-presidente pode ou não ter decretada a prisão imediata pelo juiz Sergio Moro. Rosa votou contra e foi derrotada em 2016 quando a prisão após condenação em segunda instância foi aprovada por 6 votos a 5, com o voto de minerva da presidente Cármen Lúcia", disse Kotscho.
O jornalista lembra que dois anos atrás, ao dar seu voto pela manutenção do preceito constitucional da presunção de inocência e da prisão apenas após o trânsito em julgado na última instância, a ministra justificou sua posição:
"A mim causa enorme dificuldade ultrapassar barreiras temporais a partir de soluções que envolvam a privação da liberdade sem que pelo menos tenhamos, dentro do que o nosso sistema penal assegura, uma decisão transitada em julgado", disse Weber na ocasião.
"Eu não queria estar na pele da ministra Rosa Weber, pressionada por todos os lados, que receberá nesta segunda-feira um manifesto assinado por mais de 4 mil juízes e procuradores que defendem a Lava Jato e querem ver Lula na cadeia. Seja qual for o resultado, a ministra certamente será atacada pelo lado derrotado, se algum colega não pedir vistas do processo e adiar uma decisão", avalia Kotscho.
Leia o texto na íntegra no Balaio do Kotscho.
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