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Mainardi reaparece no Twitter. Contra a Petrobras

Ex-colunista de Veja, Diogo Mainardi deu o ar da graça no Twitter, logo após o leilão do pré-sal. "Os diretores da PetroChina (CNPC) estão na cadeia, acusados de suborno. Para comprar o pré-sal, terão de usar o método do Marcola", disse ele, numa de suas postagens

Ex-colunista de Veja, Diogo Mainardi deu o ar da graça no Twitter, logo após o leilão do pré-sal. "Os diretores da PetroChina (CNPC) estão na cadeia, acusados de suborno. Para comprar o pré-sal, terão de usar o método do Marcola", disse ele, numa de suas postagens (Foto: Leonardo Attuch)
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247 - Diogo Mainardi reapareceu. O ex-colunista de Veja, autor também do livro "Lula é minha anta", questionou o sucesso do leilão de Libra e também a parceria da Petrobras com empresas chinesas. "Os diretores da PetroChina (CNPC) estão na cadeia, acusados de suborno. Para comprar o pré-sal, terão de usar o método do Marcola", disse ele.

Mainardi também republicou uma coluna em que afirma que o pré-sal é um engodo, em que insinua que o Brasil colocou um "macaco" na presidência. Será que a Shell compraria um engodo?

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Abaixo o texto:

Deus mudou de idéia

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"O pré-sal é igual ao poço Caraminguá nº 1, do Sítio do
Picapau Amarelo,
 que Monteiro Lobato definiu como ‘o 

primeiro poço de petróleo de mentira aberto no Brasil’"

Em 1º de julho de 1961, alguns engenheiros da Petrobras encaminharam à diretoria da empresa um documento sigiloso que dizia:

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"Tomando conhecimento de uma chocante observação feita pelo Sr. Robert M. Sanford, em data de hoje, vimos pela presente lamentar profundamente o acontecido, uma vez que, pelo que entendemos, o acima citado cidadão estrangeiro atingiu gravemente e gratuitamente a Nação Brasileira, quando sugeriu, a um subalterno desprevenido, a eleição de um macaco para próximo Presidente da República".

Robert M. Sanford era supervisor de Sub-Superfície da Petrobras. Ele fazia parte da equipe de geólogos de Walter Link, o americano contratado para descobrir petróleo no Brasil. Depois de anos de buscas frustradas, Walter Link concluíra que era inútil continuar procurando petróleo nas bacias terrestres brasileiras, e que era melhor procurá-lo no mar. A politicalha jingoísta, entoando "O Petróleo é Nosso", acusou-o de ser um agente estrangeiro e afastou-o da Petrobras.

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Fast Forward. Data: 2 de setembro de 2008. Contrariando o apelo de Robert M. Sanford, desprezamos a possibilidade de eleger um macaco. Em vez disso, o presidente da República é Lula. Ele está numa plataforma da Petrobras, no campo de Jubarte, no litoral do Espírito Santo. A tese de Walter Link e de seu supervisor de Sub-Superfície acabou se confirmando: nosso petróleo está localizado no mar. No caso, no pré-sal. O jingoísmo petrolífero, seis décadas depois de ser empunhado pelo caudilhismo getulista, ainda rende votos. Lula esfrega óleo no macacão – mais um macaco nessa história – e, em meio à promessa de usar o dinheiro do pré-sal no combate à pobreza, declara orgulhoso: "Eu tenho tanta sorte que acho que Deus passou por aqui e resolveu ficar. Porque a sorte aumenta a cada dia".

Deus, cinco dias mais tarde, mudou repentinamente de idéia. Fannie Mae e Freddie Mac, as duas paraestatais imobiliárias dos Estados Unidos, foram para o beleléu, dando a largada ao processo de derretimento da economia mundial. O pré-sal, de uma hora para a outra, transformou-se no engodo do ano. Em maio, José Gabrielli, presidente da Petrobras, garantira que, nos cinco anos seguintes, o barril do petróleo custaria entre 80 e 120 dólares, acrescentando: "É uma realidade definitiva". O barril de petróleo já está em 45 dólares, e continuando a cair. No mesmo período, Lula declarou que o Brasil ingressaria na Opep, e que o presidente poderia usar "aquele pano na cabeça, como se fosse um xeique". A Opep acaba de cortar 8% de sua produção, porque há petróleo em demasia no mundo. Em setembro, Dilma Rousseff comparou o Brasil ao Sítio do Picapau Amarelo, onde jorrou petróleo atrás do galinheiro. Ela está certa. O pré-sal é igual ao poço Caraminguá nº 1, que Monteiro Lobato definiu como "o primeiro poço de petróleo de mentira aberto no Brasil".

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