Moro "expôs o discurso típico das ditaduras corruptas"
O jornalista Reinaldo Azevedo considerou que o ministro da Justiça Sergio Moro, em sessão da Câmara dos Deputados, "expôs o discurso típico das ditadura corruptas"; segundo ele, Moro usou argumentos morais, como se os fins justificassem os meios; "É a vigarice intelectual típica de todo pensamento autoritário", disse
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247 - Ao analisar a ida do ministro Sergio Moro em sessão da Comissão do Constitução e Justiça da Câmara para falar sobre as conversas vazadas pelo Intercept, o jornalista Reinaldo Azevedo considerou que o ex-juiz "expôs o discurso típico das ditadura corruptas".
Segundo ele, Moro usou argumentos supostamentes morais em nome do combate à corrupção, como se os fins justificassem os meios. "E quem tenta devolver a investigação ao Estado de Direito é, então, amigo da corrupção ou está interessado no crime. É a vigarice intelectual típica de todo pensamento autoritário", disse.
"Todos os ditadores se mostram sempre incomodados com a corrupção e acusam seus adversários de cometer esse crime e de querer escondê-los. E assim se impõem, cercados de corruptos", completou.
Ele disse ainda que Moro "insiste naquele discurso impossível: não reconhece os diálogos, mas, sugere que, se verdadeiros, nada teriam de impróprio ou ilegal", mas o jornalista lembra que "não há evidência de fraude".
Reinaldo disse ainda que Moro mente ao afirmar que nada de ilegal há nos diálogos revelados pelo The Intercept, pois as conversas "violam o Inciso IV do Artigo 254 do Código de Processo Penal e uma penca de artigos do Código de Ética da Magistratura.
Sobre a tentativa de Moro de se colocar como vítima, o jornalista ironizou: "Nada como uma boa teoria conspiratória, não é mesmo?"
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