Nassif critica terrorismo midiático da PF e TCU
O jornalista Luis Nassif criticou nesta segunda-feira, 23, o que chamou de "terrorismo midiático e a síndrome de abstinência de escândalos" que têm atingido o Tribunal de Contas da União e a Polícia Federal; ele cita caso relacionado ao BNDES, que segundo o TCU adquiriu ações da JBS por um preço superavaliado; para chegar ao chamado “preço justo” o TCU calculou a média dos 90 pregões anteriores; "Por definição, essas médias são arbitrárias. Por que não 30 dias? Por que não 180 dias? Para compras de participação expressiva, o mercado jamais se vale dessa metodologia. Mesmo porque esses preços refletem a posição de acionistas minoritários, sem acesso ao conselho de administração e às instâncias de decisão da empresa", diz Nassif
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247 - O jornalista Luis Nassif criticou nesta segunda-feira, 23, o que chamou de "terrorismo midiático e a síndrome de abstinência de escândalos" que têm atingido o Tribunal de Contas da União e a Polícia Federal.
Ele cita caso relacionado ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que supostamente adquiriu ações da JBS por um preço superavaliado (clique aqui).
Segundo a reportagem, para chegar ao chamado “preço justo” o TCU calculou a média dos 90 pregões anteriores. "Por definição, essas médias são arbitrárias. Por que não 30 dias? Por que não 180 dias? Para compras de participação expressiva, o mercado jamais se vale dessa metodologia. Mesmo porque esses preços refletem a posição de acionistas minoritários, sem acesso ao conselho de administração e às instâncias de decisão da empresa", diz Nassif.
"Todas as avaliações de 'preço justo' levam em conta o olhar para frente e não o retrovisor. Aliás, o retrovisor foi largamente empregado na primeira fase da privatização brasileira, a partir dos anos 90, para depreciar preços de ativos públicos", acrescenta o colunista do Jornal GGN.
Luis Nassif também criticou o indiciamento do governador mineiro Fernando Pimentel pela Polícia Federal e a "enésima reportagem mencionando os indiciamentos".
"Todas em cima de um único fato: as delações de um marqueteiro detido no mesmo período em que ocorreu o escândalo do helicóptero com 500 quilos de cocaína. Pela enésima vez: inquérito da PF não tem o menor valor legal. Seu único objetivo é gerar manchetes e fazer política. Todos os inquéritos anteriores foram derrubados, ou pelo Ministério Público Federal – a quem compete legalmente indiciar – ou pelos tribunais superiores", lembra o jornalista.
Leia a análise na íntegra no Jornal GGN.
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