CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Mídia

Nassif prevê a morte da Editora Abril

Jornalista Luis Nassif, do jornal GGN, listou alguns erros da Editora Abril, da qual faz parte a Revista Veja, para justificar por que, na sua opinião, o grupo está perto de ir à falência; ele citou como exemplo a iniciativa de pretender montar uma central telefônica para atender as chamadas, "em vez das parcerias com pequenos provedores do interior, como fez a UOL"; ele lembrou que o grupo tentou sucesso na área educacional, mas Roberto Civita "quebrou a cara pela má escolha de executivos"; "A morte de Roberto Civita impediu que fossem feitos ajustes na linha da Veja", acrescenta; "Agora, está próxima do fim a aventura da mais relevante editora de revistas do País"

Jornalista Luis Nassif, do jornal GGN, listou alguns erros da Editora Abril, da qual faz parte a Revista Veja, para justificar por que, na sua opinião, o grupo está perto de ir à falência; ele citou como exemplo a iniciativa de pretender montar uma central telefônica para atender as chamadas, "em vez das parcerias com pequenos provedores do interior, como fez a UOL"; ele lembrou que o grupo tentou sucesso na área educacional, mas Roberto Civita "quebrou a cara pela má escolha de executivos"; "A morte de Roberto Civita impediu que fossem feitos ajustes na linha da Veja", acrescenta; "Agora, está próxima do fim a aventura da mais relevante editora de revistas do País" (Foto: Leonardo Lucena)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - Jornalista Luis Nassif, do jornal GGN, listou alguns erros da Editora Abril, da qual faz parte a Revista Veja, para justificar por que, sua opinião, o grupo está perto de ir à falência. Em análise publicada neste domingo (24), ele citou como exemplo a iniciativa do grupo "de pretender montar uma verdadeira central telefônica para atender as chamadas, em vez das parcerias com pequenos provedores do interior, como fez a UOL".

"E também a ideia da padronização das revistas, transformando a BOL em uma enorme revista padronizada. Nada que não pudesse ser corrigido, sem tirar da BOL o mérito do pioneirismo e do maior acervo de publicações da jovem Internet brasileira", diz.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

De acordo com o texto, "sem conseguir avançar em nenhuma frente digital, a Abril concentrou esforços na parte educacional. Adquiriu editoras que vendiam livros didáticos preferencialmente para o MEC (Ministério da Educação) e cursos apostilados para estados e prefeituras, valendo-se da força política da Veja e da estrutura de vendedores de assinaturas para tentar se impor".

No entanto, "Civita quebrou a cara pela má escolha de executivos", avaliação do jornalista. "A venda da parte educacional deixou a família com caixa. Mas com pouca disposição de colocar dinheiro em uma empresa inviável. Começou, então, um movimento de transferência de títulos para o grupo argentino Caras".

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

"Apesar da óbvia blindagem recebida do Ministério Público Federal no episódio Carlinhos Cachoeira, a transferência poderia configurar evasão fiscal. A família voltou atrás na estratégia e terminou aportando R$ 450 milhões, única maneira dos credores toparem o refinanciamento das dívidas, mantendo com aparelhos os sinais vitais da empresa", afirma Nassif.

"Por outro lado, a morte de Roberto Civita impediu que fossem feitos ajustes na linha da Veja. Apenas na véspera do fim, a família tomou medidas para tentar restaurar o jornalismo da revista, tarefa impossível: a revista tornou-se refém da malta que ajudou a criar", acrescenta. "Agora, está próxima do fim a aventura da mais relevante editora de revistas do País".

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Leia a íntegra da análise

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO