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Nassif rebate fonte de Malu Gaspar, que classifica Haddad como "arrogante": 'a maior inveja é a intelectual'

"Antes de ser político, Haddad é um intelectual. E intelectual tem uma mania que é o questionamento permanente de conceitos", diz Nassif

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Ricardo Stuckert/Divulgação)
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247 - O jornalista Luis Nassif, em artigo publicado nesta segunda-feira (28) no GGN, rebateu a fonte que passou a Malu Gaspar, do jornal O Globo, a informação de que Fernando Haddad (PT), cotado para o Ministério da Fazenda, é visto como "arrogante" e "professor de Deus" pelo mercado financeiro. 

"Entre gestores de recursos e investidores, o ex-prefeito de São Paulo é tido como alguém dogmático, arrogante e avesso à disciplina fiscal – e que, apesar de não entender tanto assim de economia, seria uma espécie de 'professor de Deus'. Um banqueiro com quem falei depois do evento da Febraban resumiu a impressão deixada por Haddad em uma resposta curta: 'prepotente e acha que sabe tudo, como sempre'", diz o texto de Malu Gaspar. 

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Para Nassif, a fama de "arrogante" de Haddad diante do mercado se deve à formação acadêmica e intelectual do ex-ministro. "Antes de ser político, Haddad é essencialmente um intelectual, que não apenas colecionou vários diplomas – Economia, Direito, Ciências Sociais – mas acumulou conhecimento. Seu hobby preferido são grandes discussões acadêmicas com intelectuais do porte de Luiz Felipe Alencastro, Marcos Nobre e Eugênio Bucci. E intelectual tem uma mania detestável (para o pessoal de pensamento uniforme) que é o questionamento permanente de conceitos".

O jornalista, então, supõe o motivo pelo qual a fonte da jornalista chegou à conclusão de que Haddad se acha o "professor de Deus". "O que deve ter ocorrido foi um encontro social, no qual a fonte da Malu Gaspar tentou discutir com Haddad levantando alguns pontos do raciocínio padrão de mercado. E deve ter sofrido alguns questionamentos que vão além do bê-a-bá do mercado. Por exemplo, o questionamento sobre o quantitative easing, a teoria segundo a qual a quantidade de moeda em circulação pode interferir na inflação e no crescimento. Provavelmente Haddad deve ter colocado a questão incômoda: porque os EUA não experimentaram inflação, com o FED fazendo a maior emissão da história para superar a crise de 2008? São perguntas chatas de intelectuais que tiram os “especialistas de tema único” do mercado da zona de conforto".

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Nassif diz ainda que a visão da fonte de Malu Gaspar não é a avaliação do todo e destaca "uma máxima da psicologia: a maior inveja de uma pessoa não é financeira, nem de status, mas a inveja intelectual".

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