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Mídia

PML: debate da mídia é visto como fantasma autoritário

Jornalista Paulo Moreira Leite relata discussão sobre o tema durante a entrega do Prêmio dos 100 Jornalistas Mais Admirados do País e diz que parte da categoria discursou sobre "supostas ameaças que perseguem a liberdade de imprensa do País"; "Nós conhecemos a matriz desse discurso. Tenta-se desqualificar um debate necessário, apresentando toda tentativa de mudar uma situação de monopólio — proibido pela Constituição — como um exercício de ginástica bolivariana", diz o diretor do 247 em Brasília, que ressalta: "Quem fala em bolivarianismo não sabe o que diz"; "Basta ler os projetos originais, de um quarto de século atrás, da deputada Cristina Tavares e do senador Arthur da Távola", resgata PML

Jornalista Paulo Moreira Leite relata discussão sobre o tema durante a entrega do Prêmio dos 100 Jornalistas Mais Admirados do País e diz que parte da categoria discursou sobre "supostas ameaças que perseguem a liberdade de imprensa do País"; "Nós conhecemos a matriz desse discurso. Tenta-se desqualificar um debate necessário, apresentando toda tentativa de mudar uma situação de monopólio — proibido pela Constituição — como um exercício de ginástica bolivariana", diz o diretor do 247 em Brasília, que ressalta: "Quem fala em bolivarianismo não sabe o que diz"; "Basta ler os projetos originais, de um quarto de século atrás, da deputada Cristina Tavares e do senador Arthur da Távola", resgata PML (Foto: Gisele Federicce)
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247 – O jornalista Paulo Moreira Leite, diretor do 247 em Brasília, relata em seu blog o debate sobre a democratização da mídia entre profissionais presentes no Prêmio dos 100 Jornalistas Mais Admirados do País, no Club Homs, na Avenida Paulista, na última segunda-feira. Alguns premiados levantaram para discursar sobre "supostas ameaças que perseguem a liberdade de imprensa do País", diz ele, que vê uma "divisão política clara" na categoria.

"Nós conhecemos a matriz desse discurso. Tenta-se desqualificar um debate necessário, apresentando toda tentativa de mudar uma situação de monopólio — proibido pela Constituição — como um exercício de ginástica bolivariana. Respeitando o direito de todos a manifestar sua opinião, sempre que consideram adequado, sabemos que é um comportamento coerente com a mobilização conservadora que marcou a derrota de Aécio Neves em 26 de outubro, que tem incluído passeatas de protesto e até pedidos de impeachment sob liderança de neo-ativistas, inclusive Lobão", opina o colunista.

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Sobre a concorrência entre veículos de comunicação no Brasil, ele afirma: "Não haveria nada de mais na situação atual se ela fosse fruto de uma disputa leal, entre ideias e instituições que tiveram a chance de concorrer entre si e vencer com igualdade de condições. Mas não. Vivemos num país onde impera uma política de comunicação que procura tirar vantagens tanto da herança do regime militar como das noções de uma desregulamentação grosseira, radical como em poucas partes do mundo — para impedir a entrada de novos concorrentes, manter tudo como sempre esteve, e até piorar um pouco".

PML ressalta que "o esforço para encontrar raízes bolivarianas neste debate não resiste a 5 minutos de Google". "Basta ler os projetos originais, de um quarto de século atrás, da deputada Cristina Tavares, daquele honroso PMDB pernambucano ligado as lutas contra a ditadura de onde saiu Eduardo Campos, e do senador Arthur da Távola, da geração tucana que honrava a palavra social-democracia, para compreender o alcance da discussão de hoje", resgata o jornalista.

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"Quem fala em bolivarianismo não sabe o que diz — ou sabe tão bem que procura confundir em vez de esclarecer. Quando a Constituinte encerrou seus trabalhos, de forma positiva em tantos capítulos, mas melancólica em outros, Hugo Chávez era um simples coronel com ideias de esquerda, que desenvolvia uma militância clandestina nos quartéis da Venezuela", conclui.

Leia aqui a íntegra da coluna.

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