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Sakamoto: agenda “Fora, Temer” avança entre caminhoneiros em greve

"A saída passa, incondicionalmente, por eleições democráticas e diretas, que respeitem a vontade da população. Sem isso, iremos transferir para os próximos quatro ou oito anos o que temos vividos nos últimos oito dias", diz o jornalista Leonardo Sakamoto

"A saída passa, incondicionalmente, por eleições democráticas e diretas, que respeitem a vontade da população. Sem isso, iremos transferir para os próximos quatro ou oito anos o que temos vividos nos últimos oito dias", diz o jornalista Leonardo Sakamoto (Foto: Leonardo Lucena)
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247 - "O grito de 'Fora, Temer' é legítimo quando brota da reflexão de cada cidadão. Da mesma forma que são legítimas as exigências para redução do custo do frete entre os caminhoneiros – mesmo que reconheçamos as duras consequências de sua greve ao nosso cotidiano. Fazem parte da democracia", escreve o jornalista Leonardo Sakamoto. "O que não é legítimo é pedir para que as Forças Armadas realizem um golpe militar a fim de apear alguém do poder, como defendem alguns. Mesmo que esse alguém seja Temer. Muitos menos quando grupos com interesses eleitorais circulam mensagens e áudios falsos para criar pânico visando a esse objetivo".

Segundo ele, "parte dos representantes do governo e dos analistas não entenderam que movimentos como esse não têm um líder específico e não é controlado por seus sindicatos, mas conta com alta dose de descentralização, reunida pela insatisfação". "Esses gestores públicos, ao produzir frases como ''agora, deu, voltem ao trabalho'' e variações, várias vezes nos últimos oito dias, apenas mostram que gostam de ser ignorados pelos caminhoneiros", continua.

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Sakamoto afirma que "a implantação de um programa de governo que não havia sido eleito pelo voto popular pode até ter estabilizado alguns indicadores, mas não reduziu o desemprego e a violência urbana e rural. Ao mesmo tempo, a percepção sobre a corrupção segue alta e os preços de derivados de petróleo estão nas alturas. A falta de legitimidade de Michel Temer e amigos agora cobra seu preço". "A saída passa, incondicionalmente, por eleições democráticas e diretas, que respeitem a vontade da população. Sem isso, iremos transferir para os próximos quatro ou oito anos o que temos vividos nos últimos oito dias".

Leia a íntegra no Blog do Sakamoto

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