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Sakamoto: após o corpo, querem matar a reputação de Marielle

 "Enquanto as investigações analisam se milícias, formadas por agentes públicos de segurança corruptos, estão envolvidas no assassinato de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, as milícias digitais têm agido com força para tentar assassinar a reputação da vereadora pelo PSOL", diz o jornalista Leonardo Sakamoto; "O silêncio diante dessa tentativa de duplo homicídio nas redes sociais dos amigos, da família, do trabalho, da escola, representa, portanto, a nossa mais pura conivência"

Sakamoto: após o corpo, querem matar a reputação de Marielle (Foto: Dir.: Divulgação)
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247 - "Enquanto as investigações analisam se milícias, formadas por agentes públicos de segurança corruptos, estão envolvidas no assassinato de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, as milícias digitais têm agido com força para tentar assassinar a reputação da vereadora pelo PSOL", diz o jornalista Leonardo Sakamoto.

"Em resposta à comoção que tomou as ruas e as redes sociais devido à execução da militante dos movimentos feminista, negro e LGBTT, na última quarta (14), grupos e redes de extrema direita produziram e bombaram conteúdo fraudulento na forma de textos, vídeos e memes, tentando associar Marielle ao crime. E contaram com a natureza das redes sociais para que isso ocorresse", continua.

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De acordo com o blogueiro, "O WhatsApp se tornou um dos principais canais de distribuição de conteúdo visando à desinformação, manipulação e hiperpartidarização e notícias falsas, pois é uma rede fechada e com fortes câmaras de eco". "Por lá, circulou uma corrente com boatos de que Marielle seria casada com uma liderança do tráfico de drogas e teria sido eleita com a ajuda de uma facção criminosa – farsas que foram denunciadas por plataformas de checagem de notícias e veículos de comunicação".

"Quando uma figura pública é muito grande, não basta matar seu corpo físico. É necessário destruir sua autoridade e credibilidade para reduzir a influência de seu exemplo e de suas ideias. Caso contrário, elas podem dar frutos e sobreviver por muito tempo após a morte. Às vezes, indefinidamente", afirma. "O silêncio diante dessa tentativa de duplo homicídio nas redes sociais dos amigos, da família, do trabalho, da escola, representa, portanto, a nossa mais pura conivência".

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Leia a íntegra no Blog do Sakamoto

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