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Singer: velha política brasileira está vivíssima

O cientista político e professor da Universidade de São Paulo André Singer afirmou neste sábado que a rejeição da denúncia de organização criminosa e obstrução da Justiça contra Michel Temer mostra que "velha política brasileira" que se mostrou vivíssima; "As formas clientelistas atravessaram a industrialização dos anos 1940-50, a ditadura militar e, como se viu, as quase três décadas de democracia sob a Constituição de 1988, para desembocar neste governo descolado da opinião pública. Para a banda clientelista, conta o benefício material que a caneta do Executivo é capaz de conceder por meio de emendas, cargos, obras e portarias, como a que facilita o trabalho escravo", diz Singer

O cientista político e professor da Universidade de São Paulo André Singer afirmou neste sábado que a rejeição da denúncia de organização criminosa e obstrução da Justiça contra Michel Temer mostra que "velha política brasileira" que se mostrou vivíssima; "As formas clientelistas atravessaram a industrialização dos anos 1940-50, a ditadura militar e, como se viu, as quase três décadas de democracia sob a Constituição de 1988, para desembocar neste governo descolado da opinião pública. Para a banda clientelista, conta o benefício material que a caneta do Executivo é capaz de conceder por meio de emendas, cargos, obras e portarias, como a que facilita o trabalho escravo", diz Singer (Foto: Aquiles Lins)
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247 - O cientista político e professor da Universidade de São Paulo André Singer afirmou neste sábado que a rejeição da denúncia de organização criminosa e obstrução da Justiça contra Michel Temer mostra que "velha política brasileira" que se mostrou vivíssima.

"As formas clientelistas atravessaram a industrialização dos anos 1940-50, a ditadura militar e, como se viu, as quase três décadas de democracia sob a Constituição de 1988, para desembocar neste governo descolado da opinião pública. Para a banda clientelista, conta o benefício material que a caneta do Executivo é capaz de conceder por meio de emendas, cargos, obras e portarias, como a que facilita o trabalho escravo", diz Singer. 

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Para Singer, o mesmo eleitor que rejeita o governo Temer nas pesquisas de opinião em 2018 votará no deputado que sustentou o peemedebista. "Diz-se que o governo Temer gastou até R$ 32 bilhões, entre junho e outubro, para obter apoio na Câmara. Quantas urgências não foram aliviadas pelo dinheiro que irrigou as bases municipais? Enquanto grande parte do país tiver as necessidades básicas desatendidas, haverá vasta clientela para todo tipo de ajuda emergencial", afirma.

"O Brasil se moderniza, reproduzindo o atraso. As razões pelas quais Temer, Eliseu Padilha e Moreira Franco continuam a nos governar e assombrar jazem no fundo de nossa formação", diz o cientista político. 

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Leia na íntegra o texto de André Singer na Folha de S. Paulo.

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